quarta-feira, 30 de junho de 2010

COMO ESTUDAR A BÍBLIA SOZINHO (Parte II) O QUE O ESTUDO BÍBLICO FARÁ POR VOCÊ


(Publicação de postagens maravilhosas do livro "Como Estudar a Bíblia Sózinho", de Tim Lahaye, o famoso escritor de "Deixados para trás".  Postarei em partes, como um verdadeiro curso, não muito extenso, como o livro.   De agradável leitura, muito útil, nos trará muitas inspirações e bençãos)    
O  QUE  O  ESTUDO  BÍBLICO  FARÁ  POR  VOCÊ  
Antes de penetrarmos na parte prática do estudo bíblico, tiremos alguns momentos para ver se ele realmente vale o tempo e esforço que vamos despender. Cada um têm o legítimo direito de perguntar: "O que estes quinze minutos de leitura diária da Bíblia, mais uns quinze minutos de estudo dela farão por mim?" Consideremos os seguintes pontos.
1. Ela nos tornará crentes mais fortes
Ninguém quer ser fraco, quer seja física ou espiritualmente. Os "jovens" de 1 João 2:14 já não eram mais "filhinhos"; eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de Deus, e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer espiritualmente – ler e estudar a Palavra de Deus.
Nesses últimos anos tenho tido a oportunidade de observar milhares de cristãos – alguns inteligentes, outros de capacidade média; alguns com educação superior, outros com pouquíssima instrução escolar; alguns com curses de escolas bíblicas, outros, não. Dentro de cada uma dessas classificações, tenho vista alguns crentes que continuam a ser bebês em Cristo, enquanto outros crescem e se tornam fortes no Senhor. O único ponto que tinham em comum não era o mesmo grau de instrução, mas, sim, o hábito de alimentarem a mente com a Palavra de Deus. Notemos essa expressão do verso 14: "...tendes vencido o maligno". Isso requer uma força espiritual que somente adquirimos com o estudo da Palavra de Deus. As centenas de pessoas que fracassam espiritualmente e que me procuram para aconselhamento tinham todas um denominador comum – a negligência da leitura diária da Palavra de Deus. Todos esses fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se houvessem aprendido a estudar a Palavra de Deus
2. Ela nos dará certeza de salvação
A primeira necessidade do crente novo é adquirir a certeza absoluta de que é um cristão. A salvação é tão maravilhosa – um dom gratuito de um Deus terno – que parece boa demais para ser verdade. Por isso, uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois que se afasta um pouco da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar dúvidas acerca de sua salvação. A única fonte de certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela, se ele não a lê? As promessas e garantias que nos são feitas por Deus serão de pouco valor, se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os crentes precisam tê-las gravadas no lóbulo frontal do cérebro. E foi para isto que a Bíblia for escrita. Notemos outra vez 1 João 5:13: "Estas cousas vos escrevi a fim de saberdes que tendes vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus."
O crente que têm uma certeza sólida de que é filho de Deus, que ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida emocional sadia. A grande malaria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações e outras fraquezas emocionais geralmente não têm certeza da salvação, e estão dando atenção à sua própria mente, ao invés de ler a Bíblia. Ninguém poderá ter certeza das coisas de Deus, enquanto se limitar aos próprios pensamentos, pois, como a Bíblia ensina, o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela "sabedoria de Deus" – a Bíblia (I Co 1:21). Se alguém deseja a certeza da salvação, então deve começar a estudar a Palavra de Deus regularmente – é a única fonte de onde pode obtê-la.
3. Ela nos dará confiança e poder na oração
Agora que você é crente, pode conversar com o Pai celestial acerca de tudo que há em seu coração. Mas como sabemos que ele nos ouve? Porque ele o afirma em sua Palavra – em inúmeros textos. A passagem de 1 João 5:14, 15 ensina que podemos orar com a confiança de que ele nos ouve. Em João 15:7, o Senhor promete: "Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito." Isto significa que o estudo bíblico (que é o modo pelo qual suas palavras podem permanecer em nós) nos concede poder na oração, pois, ao estudarmos sua Palavra, ficamos mais familiarizados com a vontade de Deus, e Conseqüentemente aprendemos a orar.
Um dos alunos de Conf6cio perguntou-lhe cena vez:
"Será que adianta orarmos par causa de nossos pecados?" Ao que ele respondeu: "Não tenho certeza; mas não custa nada experimentar." Esta resposta não satisfaz absolutamente. Somente a Bíblia ensina que Deus responde às nossas orações – o cristão versado nas Escrituras goza dessa segurança.
4. A purificação dos pecados
Lady Macbeth não for a primeira pessoa a sofrer angústia de alma par causa de uma consciência culpada pelo pecado. Este problema é universal, e há bilhões de pessoas que, como aquela personagem, não têm a mínima idéia do que fazer para obter a purificação. Tal dificuldade nunca deveria preocupar o crente que estuda a Bíblia, pois, como o Senhor disse: "Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado" (Jo 15:3). A Palavra de Deus tem um efeito purificador sobre o crente. Jesus orou assim: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (Jo 17:17.) A Bíblia têm o poder de purificar o crente que a estuda.
Certo menino pediu ao pai que lhe explicasse como a Palavra de Deus podia purificar uma pessoa. Ao invés de responder-lhe, o pai pediu ao filho que pegasse uma cesta de vime, e fosse até o lago para trazer-lhe um cesto cheio de água. O rapazinho tentou várias vezes, mas antes que chegasse junta ao pai, o cesto já estava vazio. Sentindo-se muito frustrado, ele disse: "É impossível. Antes que eu chegue aqui, a água toda já se escoou." O pai então chamou sua atenção para o fato de que o cesto estava limpo, e disse: "É assim que a Palavra de Deus purifica o crente, quando passa por sua mente." Como podemos saber que nossos pecados foram perdoados? A Bíblia diz: "Se confessarmos us nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I Jo 1:9). Que grande incentive nossa alma recebe, quando sabemos que ele é fiel na obra da purificação!
Se você é um crente novo, precisa saber o que é e o que não é pecado. Deus não nos abandona à mercê de nossos pensamentos. Ele diz: "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? observando-o segundo a tua palavra" (Sl. 119:9). O estudo bíblico nos purifica e nos adverte contra o pecado.
Quando eu era crente novo, pedi a um pastor visitante que autografasse minha Bíblia. Ele o fez, mas também acrescentou uma observação muito profunda: "Este livro o afastará do pecado ou o pecado o afastará deste livro."
5. Ela nos dará alegria
Uma das bênçãos da experiência cristã é a alegria, mas muitas vezes este gozo é abafado pelas dificuldades da vida. O Senhor disse: "Tenho-vos dito estas cousas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo" (Jo. 15:11). Se lermos as obras escritas par homens ou nos concentrarmos nos problemas que nos cercam, essa alegria se transformará em medo, temor, e, às vezes, até em depressão.
Durante uma certa época de crise econômica, assisti, certa feita, a uma reunião de uma junta de administradores. Quem ouvisse aqueles homens falando, pensaria que Cristo estava derrotado – tudo que fizeram foi prever dias sombrios, desgraça e desespero. Perguntei-lhes: "O que vocês têm lido ultimamente?" Responderam: "O Wall Street Journal, a revista US News e World Report, o jornal San Diego Union, e outros." Então disse a eles: "Estão lendo a literatura errada." É a Palavra de Deus que põe alegria no coração, não importam as circunstâncias.
6. Produzirá paz
Uma das evidências sobrenaturais da vida cristã é a paz que sentimos no coração quando as circunstâncias da vida só inspiram preocupações e temores. Agora que recebemos a Cristo como Salvador e Senhor, temos o direito de pensar que seremos diferentes, e nossos amigos têm todo direito de procurar enxergar esta diferença. Quando um poder sobrenatural como o do Espírito Santo passa a viver no coração de um ser humano natural, ele terá que ser diferente. E essa diferença se revela primeiramente em nossas emoções, que ficarão caracterizadas por uma grande paz, mesmo em face das dificuldades. Mas, se a Palavra de Deus não habita "ricamente" em nós par meio do estudo e da leitura, não poderá produzir a paz que deveria caracterizar nossa vida.
Jesus Cristo disse: "Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais par aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (Jo 16:33.) O que torna esta afirmação ainda mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que resultou na sua crucificação. Ele queria que seus discípulos tivessem paz pela sua palavra, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente. Há dois mil anos, o povo de Deus têm-se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a Bíblia. Foi isso que Deus quis dizer quando falou: "Seja a paz de Deus o árbitro em vossos corações, à qual, também, fostes chamados em um só corpo: e sede agradecidos" (Col. 3:15).
A paz não é automática. Ela vem inundar o nosso coração quando enchemos a mente com as promessas, os princípios e os exemplos da fidelidade de Deus, como são ensinados em sua Palavra. Muitos homens de negócio crentes que lêem o diário Wall Street Journal ou a revista Time diariamente, em vez de ler a Bíblia, ficam transformados com a situação econômica do mundo, ao passo que Deus deseja inundar o coração deles de paz, pela leitura diária de sua Palavra.
7. Ela nos orientará nas decisões da vida
A vida é cheia de situações em que temos de tomar decisões. Há decisões grandes e decisões pequenas – e muitas de importância média. Quando o crente conhece bem os princípios divinos, isto simplifica para ele o processo de tomar decisões. É isto que as Escrituras ensinam no texto que diz: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos" (Sl. 119:105). Os princípios de Deus nos servem de guia, quando temos de tomar decisões.
A chamada ética de situação, comum em nossos dias, é uma filosofia de vida bastante caótica e causa inúmeros prejuízos. é bem melhor armazenar na mente, previamente, os princípios bíblicos, e viver par eles, do que esperar até que as emoções, paixões e pressões da existência nos oprimam, forçando-nos a uma decisão. É como disse o Senhor: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lc. 11:28.) Ninguém pode guardar o que nunca ouviu. Mas, quando saturamos a mente todos us dias com a Palavra de Deus, Ela iluminará os caminhos escuros do futuro com a orientação divina.
8. Ela nos capacitará a testemunhar de nossa fé
A maioria das pessoas que encontramos desconhece totalmente us conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou indagações, e precisam da orientação de alguém que conheça a Bíblia. Como Deus nos diz: "Antes, santificai a Cristo, coma Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor" (1 Pe. 3:15,16). O único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba, ou ao pesquisador sincero que busca a verdade é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diários da Palavra de Deus.
Um tenente da marinha com quem conversei e que dizia ser crente havia onze anos, falou-me: "Nunca tive oportunidade de testemunhar de minha fé para ninguém." Pareceu-me difícil acreditar que um homem servindo num porta-aviões, com mais três mil marinheiros a bordo, não conseguisse encontrar mais ninguém a quem falar de sua fé; mas não dei muita atenção ao seu comentário, e orientei-o para que começasse um programa de leitura e estudo bíblico.
Dois meses depois, quando me avistei com ele para um dos nossos encontros semanais de verificação, contou-me que ganhara sua primeira alma para Cristo. Depois ele relembrou-me daquele comentário que fizera anteriormente, e disse: "O problema não era falta de oportunidade; eu simplesmente não sabia o que fazer quando a ocasião se apresentava. Agora, minha mente está sempre tão ocupada pela Palavra de Deus, que falo dela o tempo todo. Antes de começar a estudar a Bíblia, eu simplesmente não sabia o que dizer." A experiência deste jovem pode ser multiplicada muitas e muitas vezes – ninguém pode transmitir a outros aquilo que não sabe. Quase todo crente quer dar fruto, e testemunhar de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é totalmente impossível se ele mu tiver, pelo menus, um conhecimento elementar da Palavra de Deus.
9. Será uma garantia de sucesso
Todo mundo quer ter sucesso na vida. Não quero dizer aqui que todos desejam riquezas e fama; é possível ter-se ambas, sem obter sucesso. Mas todos desejamos ardentemente obter sucesso no campo de trabalho a que nos dedicamos. É por isso que os livros que ensinam como vencer na vida ou como obter sucesso são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um livro que ensinasse a fracassar. O verso de Josué 1:8 diz que: "Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a todo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido." A meditação diária na Palavra de Deus produz o sucesso que todos almejam. E certamente assim aconteceu com Josué. Muitos crentes, homens de negócio, têm-se apropriado dessas mesmas promessas, e, hoje, testificam da fidelidade de Deus em cumpri-la.
E para que ninguém pense que a promessa de Deus a Josué é um caso isolado, podemos examinar a fórmula para a felicidade que se encontra no Salmo 1. "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e todo quanto ele faz será bem sucedido." (Sl. 1:1-3.) Este tipo de produtividade diária provém de alimentarmos a mente todos os dias com a Palavra de Deus.
Infelizmente, muitos cristãos crêem que estão "ocupados demais" para revigorarem a mente cada dia, na Palavra de Deus. O que não percebem é que, a longo prazo, um momento devocional diário não lhes custa nada, pois o restante do dia será mais proveitoso, do que nos dias em que negligenciam a leitura bíblica. Um brilhante neurocirurgião de Atlanta, nos Estados Unidos, declara: "Os momentos mais importantes do meu dia são os primeiros trinta minutos, logo depois que acordo, e por isso passo vinte deles lendo e estudando a Palavra de Deus. Isto enriquece o restante do dia.''
Experimente isto; você irá gostar.
(Créditos do texto, devidamente mencionados no início da postagem            ...segue...)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

COMO ESTUDAR A BÍBLIA SOZINHO (Parte I) QUALQUER UM PODE ENTENDER A BÍBLIA CLARAMENTE

(Hoje começarei a publicação de postagens maravilhosas deste livro "Como Estudar a Bíblia Sózinho", de Tim Lahaye, o famoso escritor de "Deixados para trás".  Postarei em partes, como um verdadeiro curso, não muito extenso, que é a publicação do livro.   De agradável leitura, muito útil, nos trará muitas inspirações e bençãos)


"Este livro oferece ao leitor algumas interessantes instruções para o estudo da Bíblia, seguidos de gráficos que tornarão o estudo regular da Palavra muito mais fascinante. Ele apresenta um programa de estudos com duração de três anos no fim dos quais o estudante terá adquirido um conhecimento prático da Bíblia. Este sistema prepara o leitor para uma vida inteira de serviço ao Senhor.
As técnicas aqui esboçadas foram surgindo naturalmente, quando preparei algumas pessoas individualmente. À medida que meu ministério expandia, descobri que os mesmos princípios podiam ser aplicados, também com sucesso, em grupos de 15 a 100 pessoas.
A leitura e aplicação deste livro poderá produzir em sua vida espiritual a maturidade desejada, em um período de tempo relativamente curto. Que a Bíblia possa tornar-se uma bênção para você que tenciona se utilizar agora deste livro novo e fácil método para Estudar a Bíblia Sozinho."

QUALQUER UM PODE ENTENDER A BÍBLIA CLARAMENTE

Um rapaz de dezessete anos foi a um culto, certo dia, a conselho de uni vendedor de sapatos, quo o havia levado a Cristo, e lhe dissera da necessidade de conhecer melhor o Salvador que acabava de aceitar. Após o período de louvor, o pregador disse: "Abramos a Bíblia agora em Segundo Timóteo 5:12." O jovem convertido abriu na primeira página da Bíblia que seu amigo lhe dera, e começou a folheá-la por Gênesis, Êxodo, Deuteronômio e Josué, e vários outros livros, sem encontrar Timóteo. Voltou ao índice, e observou que 2 Timóteo encontrava-se na página 325. Quando abriu nesse número encontrou o livro de Josué. Olhou novamente no índice, e percebeu que a Bíblia tinha duas grandes divisões, e que Timóteo achava-se na segunda. Quando afinal encontrou o texto, o pastor já havia terminado o sermão. Desnecessário é dizer que ele estava envergonhado e um pouco confuso.
Será que o leitor já se sentiu assim? Não fique desanimado. A maioria dos crentes novos começa desse modo. Apesar daquele início tão pouco auspicioso, aquele jovem sentiu um grande desejo de conhecer melhor a Bíblia. Anos depois, ele se tornou um famoso pregador, que levou a Cristo um milhão de pessoas. No fim de sua vida, fundou um instituto bíblico que ainda hoje prepara cerca de 1200 jovens todos os anos, na Palavra de Deus.
O nome dele era Dwight L. Moody. Poucos homens igualaram a contribuição de Moody para a cristandade. Mas ele próprio nunca teria realizado o que realizou se não houvesse se disposto a estudar a Palavra de Deus.
Embora não saibamos que método ele utilizou para estudar a Bíblia, sabemos que não recebeu um treinamento em escola bíblica; a maior parte de seus conhecimentos ele adquiriu por si mesmo.
Nosso sucesso ou fracasso na vida cristã depende da quantidade de conhecimento bíblico que armazenamos em nossa mente, com regularidade, e de nossa obediência às suas verdades. É certo que uma pessoa pode ir para o céu sabendo pouco mais que João 3:16, ou Romanos 10:9, 10, pois esse maravilhoso dom de Deus, que é a salvação, é tão gratuito, que tudo que precisamos fazer é recebê-lo pela fé (Jo 1:12). Mas se desejarmos ser crentes felizes e vitoriosos, teremos que nos alimentar regularmente da Palavra de Deus, e isso requer aplicação de nossa parte. Quanto mais nos dedicarmos a isso, tanto mais rápido e melhor cresceremos na vida espiritual. E descobriremos depois que vale muito a pena o preço que temos que pagar.
Jesus enunciou a fórmula do sucesso pessoal, quando afirmou: "Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (Jo 13:17). A felicidade, portanto, resulta de se conhecer a vontade de Deus revelada na Bíblia, e obedecê-la. O problema de muitos crentes é que não se aplicam ao estudo dos princípios bíblicos, e por isso não sabem o que Deus espera deles. Não é de se admirar que não recebam todas as bênçãos da vida cristã.

A BÍBLIA FOI ESCRITA PARA PESSOAS COMUNS

Infelizmente, a maioria dos cristãos pensam que nunca conseguirão entender a Bíblia. Acreditam que ela foi escrita para teólogos ou pastores, e tudo que eles têm a fazer é escutar aos ensinos e palestras dos "entendidos na Bíblia", ou ler livros a respeito dela; mas passam pouco tempo estudando a Bíblia eles mesmos. E a parte triste de tudo isso é que a Bíblia não foi escrita para teólogos; for escrita para pessoas como nós. Par exemplo, o Senhor disse, através do apóstolo João: "Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados... porque conheceis o Pai." (I Jo 2:12, 14.) Portanto, está claro que os "filhinhos", ou crentes novas, podem entender a Bíblia. Isto significa que você, leitor, poderá compreender a Bíblia. Talvez nem todos sejam capazes de se aprofundar nas verdades bíblicas da mesma maneira que us teólogos, e haverá muitas coisas que não iremos compreender, mas a verdade é que muito major é o número de instruções bíblicas que podemos entender, que as que não podemos.
Depois que nos convencemos de que podemos estudar a Palavra de Deus por nós mesmos, a nossa vida espiritual toma uma nova dimensão. Já vi crentes novos e também crentes mais antigos que nunca haviam ficado muito empolgados com sua experiência cristã, serem reavivados logo que se entregaram ao estudo da Bíblia sozinhos. Após vários anos de estudos, consegui organizar um método simples de estudo bíblico, que praticamente já transformou a vida daqueles que o experimentaram com persistência. Este livro foi escrito com a finalidade de ajudar o leitor no estudo da Palavra de Deus, e levá-lo a ter este mesmo progresso na vida espiritual.
Mas tenho que fazer uma advertência – isso requer algum esforço. Um matemático grego disse: "Não existe uma estrada pavimentada para se chegar ao conhecimento da geometria." Esta declaração for dirigida a um jovem estudante que desejava saber se não existia uma maneira mais fácil de aprender aquela ciência, sem estudar. Como sabemos muito bem, isso não existe; e o mesmo aplica-se ao estudo bíblico. Na verdade, tal estudo requer o tipo de esforço mais árduo que há – pensar; mas é o único meio de se aprender as lições bíblicas. Quem seguir o programa exposto nesta obra, verá que ele vale a pena, e terá absorvido um conhecimento prático da Bíblia quo não apenas enriquecerá sua vida espiritual, mas também o capacitará para servir a Jesus Cristo durante os anos que virão.
A idéia de organizar este manual de estudos ocorreu-me alguns anos atrás, quando vi um anúncio numa revista. Dizia o seguinte: "Aprenda inglês co apenas quinze minutos diários." Durante o curso secundário, nada fora mais difícil para mim que aprender inglês. Aquele professor mostrou-me que era possível dominar o idioma com apenas quinze minutos de estudo par dia – e tinha razão. Na realidade, podemos aprender bem qualquer coisa, com 15 minutos de estudo par dia, se persistirmos nisso pelo tempo que for necessário. Pelo nosso programa, o aluno precisará de 15 minutos de leitura e mais 15 minutos de estudo, por dia, e depois, mais alguns momentos esparsos de folga, para o aprendizado. Mas, após três anos deste estudo, o aluno terá conseguido atingir us seguintes objetivos:
1. Ler a Bíblia toda.
2. Ler os livros principais várias vezes.
3. Gravar os princípios básicos mais importantes, as promessas de Deus e suas ordenanças.
4. Estudar os principais capítulos.
5. Aprender us versículos-chave.
5. Adquirir um conhecimento prático da Bíblia.
6. Formar o hábito permanente de estudar a Bíblia, o que enriquecerá toda a sua vida.

O autor pressupõe que o leitor interessado freqüenta regularmente uma igreja evangélica, onde a Bíblia é ensinada, e onde ele assiste aos estudos bíblicos; tal prática deve continuar, lógico. Agora, sugerimos que acrescente a isto us quatro métodos de estudo bíblico: ler, estudar, decorar e meditar. Você descobrirá que os resultados compensarão o tempo investido nesse esforço.

(Créditos do texto, devidamente mencionados no início da postagem            ...segue...)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Com ajuda da tecnologia Bíblia pode ser traduzida nas 6.909 línguas existentes no mundo


Um esforço cristão de quase dois mil anos poderia ser concluído em 2025.  Tradutores protestantes esperam ter a Bíblia, ou pelo menos parte dela, escrita em cada uma das 6.909 línguas faladas no mundo todo.

 “Há 20 séculos estamos traduzindo a Bíblia e este período no qual estamos é o mais Produtivo”, disse Morrison Paul Edwards, que dirige a Wycliffe Bible Translators. Os computadores portáteis e satélites têm o crédito para acelerar as traduções de cerca 125 anos.
 
Anteriormente, uma família missionária Wycliffe ou a equipe passaria décadas aprendendo e transcrevendo um idioma em um canto remoto da Terra.

Os missionários Wycliffe têm o credo “uma equipe, uma linguagem, uma vida. Nesse ritmo a meta seria concluir as traduções em 2150”, disse Edwards.

Ajuda da tecnologia

Os missionários contemporâneos, munidos com a tecnologia e utilizando os tradutores nativos, pode ser capaz de supervisionar as transcrições de várias línguas, de acordo com Edwards.

“Os Missionários Wycliffe não evangelizam, ensinam teologia ou realizam estudos bíblicos. Fornecem a linguagem escrita. Eles ensinam a ler e escrever na sua língua materna”. Os missionários desenvolvem alfabetos e traduzem a Bíblia.

Cerca de 2.200 línguas ainda não possuem uma Bíblia. Cerca de 350 milhões de pessoas, principalmente na Índia, China, África Subsaariana e na Papua Nova Guiné só falam esses idiomas.

Trabalhar na tradução necessita de cerca de 6.600 missionários de carreira e de curto prazo com a formação da Bíblia e da lingüística. Eles estão seguindo o mandamento do Novo Testamento de Jesus no Livro de Mateus: “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado de você”.

Mas os missionários têm que ir à campo com seus próprios recursos ou com o apoio de uma igreja. A missionária Katie Zartman tem 27 anos de campo missionário e é designer gráfico sénior na sede da Wycliffe na Flórida, no estado de Orlando (EUA).

Ela retornou recentemente de uma missão de duas semanas para o Senegal, em língua francesa da África Ocidental, onde ministrou um workshop sobre o layout e design para Saafis, uma pequena minoria do Senegal para que Wycliffe não é apenas traduzisse a Bíblia, mas também ajudasse a criar um pequeno corpo de literatura nativa.

“Metade das pessoas não estavam confiantes em suas habilidades básicas do computador quando eles começaram, mas conseguiram em duas semanas”, disse Zartman.

Um povo em primeiro lugar livros

Doze participantes que utilizam software de código aberto (download grátis) completaram uma dúzia de rascunhos de livretos de 24 páginas na língua materna Saafi. A maioria eram histórias infantis.

“Uma vez que eles têm a Bíblia em sua língua isso é quase como um dicionário para que eles escrevam sobre suas tradições orais e cultura”, disse Zartman. “O Saafis vêem o perigo de ser engolido pelas culturas em torno deles. Agora eles podem criar seus próprios livros”.

A era moderna da tradução da Bíblia começou com William Cameron Townsend em 1942. Ele fundou a Wycliffe, em homenagem a don John Wycliffe, que traduziu a primeira Bíblia em Inglês em finais dos anos 1300. Anteriormente os ingleses tinham que ler a Bíblia em latim.

Até agora a Wycliffe e suas organizações, como o Summer Institute of Language (agora conhecido como SIL International), tem participação em mais de 700 traduções das Escrituras.

A SIL tem estatuto consultivo formal com as Nações Unidas e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Edwards, um ex-fundraiser para a Universidade de Stanford e promotor do ministério do Colorado levantou mais de US $ 170 milhões em menos de dois anos para este grande impulso final, a última campanha de Idiomas.

Edwards disse que a Wycliffe está ajudando a preservar as línguas indígenas e culturas.

“Quinhentos anos atrás havia o dobro do número de línguas que temos agora”, disse Edwards.

Muitos outros idiomas estão à beira da extinção – falado por poucas pessoas idosas e sem filhos. No entanto, uma vez que uma língua é escrita não pode ser perdida completamente.

Os antropólogos foram mais céticos sobre o efeito dos missionários nas culturas indígenas. “Que bom que essas pessoas puderam fazer isso, mas eles devem ter algum interesse nisso”, disse o professor de Antropologia da Universidade do Colorado Paul Shankman. “Eles têm seus próprios objetivos”.

Trazendo idéias estrangeiras

O Professor adjunto David Stoll do Middlebury College, em Vermont, que estudou a Wycliffe, tem escrito que as atividades de missionários Wycliffe, como os de todos os missionários, tornam-se intimamente ligados não apenas com as tradições religiosas, mas também com a expansão da cultura de fala Inglês, economia, tecnologia, medicina e objetivos políticos. Eles trazem todas estas coisas com eles.

“Se você não é capaz de satisfazer a liderança da aldeia não há nenhuma razão para que eles presumem que o que você está fazendo para trazer a eles – a língua escrita – é particularmente valioso “, disse Edwards.

A própria Bíblia não é pouca influência sobre a cultura. “Estou animada para traduzir a palavra de Deus em todas as línguas”, disse Zartman. “Todas as pessoas poderão ler a Bíblia em sua própria língua, assim Deus não será um conceito estranho”.


Fonte: Gospel+


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você quer viver muito e ser feliz?

SALMOS 34.11-22

Venham, meus jovens amigos, e escutem, que eu os ensinarei a temer a Deus, o SENHOR. Vocês querem aproveitar a vida? Querem viver muito e ser felizes? Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras. Afastem-se do mal e façam o bem; procurem a paz e façam tudo para alcançá-la. Deus cuida das pessoas honestas e ouve os seus pedidos. Mas ele é contra os que fazem o mal; e assim, quando morrem, eles são logo esquecidos. Quando as pessoas honestas chamam o SENHOR, ele as ouve e as livra de todas as suas aflições. Ele fica perto dos que estão desanimados e salva os que perderam a esperança. Os bons passam por muitas aflições, mas o SENHOR os livra de todas elas. Ele os protege completamente; nenhum dos seus ossos é quebrado. Os maus serão mortos por causa das suas maldades; aqueles que odeiam os bons serão castigados. O SENHOR Deus salva a vida dos seus servos; aqueles que procuram a sua proteção não serão condenados.

 ...Que maravilhoso !

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A morte de Jesus - Reportagem de VEJA de abril/95

Quem matou? Por quê? Como? Uma volta à Palestina de 1.965 anos atrás, na companhia de respeitados especialistas, com atenção especial ao problema da culpa dos judeus.

Madrugada de quinta para sexta-feira, arredores de Jerusalém, Palestina ocupada. Lá vem ele. Acompanha-o uma turba armada “de espadas e paus”, segundo um dos principais cronistas do evento. Sua vítima o espera, cheia de angústia. Quando os dois se encontrarem, vai se dar a mais desprestigiosa utilização que uma saudação geralmente tida por amistosa já conheceu. O mesmo cronista informa que o homem vinha chegando combinara com a turba: “É aquele que eu beijar. Prendei-o e levai-o bem guardado”. Num beijo se concentrará a torpeza sem nome da traição! Nosso cronista, conhecido apenas por prenome, Marcos, prossegue: “Tão logo chegou, aproximando-se dele, disse: “ Rabi!” E o beijou. Eles lançaram a mão sobre ele e o prenderam.”

Que havia nesse beijo, o mais escandaloso da História do mundo, ocorrido há mais ou menos 1.965 anos com o qual o vil aventureiro chamado Judas entrega Jesus? Ou, para colocar a questão nos termos de um dos maiores especialistas nos evangelhos, o padre americano Raymond E. Brown, “ no nível da História ou da verossimilitude, como se deve entender o beijo de Judas?” Brown responde:

“Se o beijo era uma saudação normal, que podia ser usado por qualquer conhecido, ou numa saudação costumeira entre Jesus e os discípulos, então ele poderia convir à trama daqueles que tinham pago Judas para evitar uma resistência ruidosa e consequentemente ao desejo de Judas de parecer normal. Se não era uma saudação normal, mas um gesto incomum, implicando especial afeição, então Judas era um hipócrita malévolo”.
Em nenhum outro lugar dos evangelhos Jesus e os discípulos são mostrados trocando beijos, mas esse silêncio “pode ser acidental”, escreve Brown. Ele se inclina para a hipótese de que o beijo era uma saudação normal, e Judas o aplicou para não parecer suspeito. Contra essa tese há uma objeção forte: se Judas acabara de estar com Jesus, na última ceia, por que saudá-lo de novo? Mas, conclui Brown, “a freqüência das saudações normais, por exemplo, o aperto de mão, varia grandemente entre os povos; e temos muito pouca idéia de quão freqüentemente os palestinos as trocavam”.

Transcrevem-se aqui as conjeturas sobre o beijo para exemplificar o nível de minúcia a que podem chegar os estudiosos de um texto como o de Marcos. Qualquer texto oferece a possibilidade de discussão. Quanto mais valha a pena, mais fecunda será sua dissecação, seja por que a ótica for - gramatical, literária, histórica, filosófica, sociológica, psicológica, antropológica ou teológica. Ao longo dos últimos vinte séculos, no entanto, nenhum texto foi objeto de tanta dissecação, e tanta discussão, quanto os evangelhos Marcos, Mateus, Lucas e João., os autores canônicos, ou seja “oficiais” da cristandade. E, dentro dos evangelhos, nenhum trecho despertou tanto interesse, tanta emoção e discussão quanto a paixão e a morte de Jesus que os cristãos comemoram a partis de quinta-feira, na Semana Santa.

Não há relato tão longo e detalhado, nos evangelhos. A infância só é abordada por dois evangelistas, Mateus e Lucas, e sumariamente. A parte do ministério de Jesus é uma coleção de pequenos episódios biográficos, milagres e parábolas. Já a paixão tem começo, meio e fim. Cada evangelista apresenta detalhes exclusivos - só Mateus dá conta da morte de Judas, por exemplo, e só João reproduz um longo diálogo entre Jesus e Pilatos. Apesar disso, com ligeiros desvios em João, que é o evangelho mais diferente, há uma seqüência comum delação, prisão, julgamento pelas autoridades religiosas judaicas, julgamento pela autoridade romana, execução e enterro, com episódios de zombaria de Jesus intercalando algumas dessas cenas. Tudo somado, está-se diante de uma peça de insuperável força dramática.

Com o beijo de Judas, estamos entrando nesse universo misterioso. E logo impõe-se a pergunta: o beijo existiu de verdade? Acompanhe-se o raciocínio de um segundo autor, o israelense Haim Cohn. Jesus tomara-se conhecido em Jerusalém, onde tinha entrado triunfalmente, montado num asno. Diariamente estava no Templo, pregando. Então, por que alguém precisaria identificá-lo e entregá-lo? Prossegue Cohn: "A explicação em geral apresentada para tornar plausível a história é a de que os principais sacerdotes tinham muito medo do clamor popular". Por isso, determinaram prendê-lo à noite, e fora da cidade. No entanto, argumenta o autor, o evangelho de Lucas informa que toda noite Jesus ia ao "monte chamado das Oliveiras". O evangelho de João o confirma. As autoridades não precisariam de informante para apanhá-lo. Para Cohn, a história da traição de Judas é "tão improvável, tão incongruente", que merece crédito".

Um terceiro autor, o irlandês radicado nos Estados Unidos, John Dominic Crossan, tem uma posição mitigada. Ele aceita que Jesus tenha tido um seguidor chamado Judas, e que esse seguidor o tenha traído. Mas não aceita a cena do beijo, cuja intenção, a seu ver, é apresentar Judas em cores caricatamente cruéis. Crossan lança uma hipótese: Judas teria sido preso antes de todos, durante uma ação da qual se falará adiante, e teria delatado Jesus.

Judas é o ponto de partida. Este artigo seguirá a paixão e a morte, tendo por baliza três perguntas: quem matou Jesus? por quê? como? Advirta-se de antemão que não há respostas conclusivas. O que se apresentará são as teses dos eruditos. Especificamente, vai-se seguir a trilha de três livros, dos três autores já citados. O primeiro é The Death of the Messiah (A Morte do Messias), um monumental estudo de 1600 páginas e dois volumes lançado no ano passado nos Estados Unidos (Doubleday) pelo padre Raymond Brown, professor da Union Theological Seminary, de Nova York. O segundo é Who Killed Jesus? (Quem Matou Jesus?), que John Dominic Crossan, antigo padre, hoje professor de estudos bíblicos da Universidade DePaul, em Chicago, lançou há poucas semanas, também nos Estados Unidos (HarperSan Francisco), em resposta ao livro de Brown. O terceiro é 0 Julgamento e a Morte de Jesus, de Haim Cohn, um livro de 1967, lançado no ano passado no Brasil (Imago), que apresenta a originalidade de o autor ser judeu e ter ocupado os cargos de procurador-geral e, depois, juiz da Suprema Corte de Israel.

Daquilo que está nos evangelhos, o que realmente aconteceu? Não é à toa que esta é a pergunta mais recorrente, nesta matéria. Tem-se repetido sempre que o cristianismo é uma religião histórica, no sentido de que se apóia não em um deus ou deuses mitológicos, mas numa figura de existência real, que viveu numa determinada parte do globo, num determinado período, e teve sua trajetória condicionada pelas circunstâncias da época e do local. Brown, no entanto, adota uma abordagem que em primeiro lugar investiga o que o evangelista quis exatamente dizer - quais as tradições que inspiraram seu texto e que mensagens ele procura transmitir. Segundo ele, a "obsessão com a história pode constituir uma obstrução ao entendimento dos evangelhos". A intenção dos evangelistas, lembra ele, era evangelizar, e Brown não exclui que, para isso, se tenham utilizado de variados recursos - inclusive a ficção.

Os evangelistas, pessoas que mal se sabe quem são, e onde viveram, não trabalharam com informações de primeira mão. Há um consenso entre os eruditos, hoje, de que seus trabalhos datam de no mínimo quarenta anos depois da morte de Jesus, sendo o mais antigo o de Marcos (escrito por volta do ano 70 a.D.), e o mais novo o de João (cerca de 10 a.D.). Nas narrativas da paixão, os evangelistas incluíram personagens e situações inesquecíveis - as negações de Pedro antes de o galo cantar, os sumos sacerdotes Anãs e Caifás, o bom e o mau ladrão - e uma bomba-relógio. A bomba-relógio são as fortes acusações contra os judeus, tratados como responsáveis pela morte de Jesus. Ela foi estourando com intensidade variada ao longo dos séculos. Na Idade Média, segundo informa o livro de Brown, cultivava-se em Toulouse, na França, uma cerimônia da paixão durante a qual um judeu era trazido à catedral para receber um soco do conde da cidade. Houve práticas mais atrozes, como se sabe.

Crossan escreve: “ O que estava em jogo nas narrativas da paixão no longo curso da história, era o Holocausto judeu.”
A própria figura de Judas tem a ver com o que se está dizendo. Seu nome, nota Brown, é etimologicamente ligado a “judeu”. Na arte, muitas vezes, carregaram-lhe os traços considerados “semitas”. Seu gosto pelo dinheiro foi generalizado para um povo. Santo Agostinho sustentava que, enquanto Pedro representa a Igreja, Judas representa os judeus. A história da Paixão tem duas vítimas, como se mostrará nas páginas seguintes. Jesus é uma. 0 povo judeu é a outra.
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terça-feira, 15 de junho de 2010

A Prisão No jardim de Getsêmani, com o traidor, chega a tropa. Quem se encarregou de prender? E por quê? E quem mandou?

(continuação da matéria da Veja:  A morte de Jesus)

A agonia de Jesus começa num jardim. Ali, no lugar chamado Getsêmani, no Monte das Oliveiras, ele começou a "apavorar-se e angustiar-se” segundo Marcos, e rezou para o Pai: "Afasta de mim este cálice". Os discípulos dormiam, em vez de vigiar. Ele estava só. "A minha alma está triste até a morte", disse. Logo chega Judas, à frente do grupo que o iria prender. Que grupo era esse? Quem prendeu Jesus? Eis uma primeira questão crucial, quando se investiga quem o matou e por quê.

Marcos escreve que, com Judas, vinha "uma multidão trazendo espadas e paus, da parte dos chefes dos sacerdotes, escribas e anciãos". Mateus o acompanha. Lucas acrescenta que, entre os que vieram prender Jesus, estavam “chefes dos sacerdotes, chefes da guarda do Templo e anciãos". João afirma que Judas levava uma “coorte", além de "guardas destacados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus". Escreve Brown: "Marcos e Mateus não dão sinal da presença de uma unidade militar ou policial regular no Getsêmani". Mas Lucas, ao acrescentar a presença dos chefes dos sacerdotes e da guarda do Templo, "afasta qualquer tom de uma populaça irregular”, segundo Brown. De todo modo, até aqui se sugere a predominância, se não a exclusividade, da presença de judeus. Já João dá conta de uma "coorte", e assim introduz a presença romana na cena. "Coorte" é uma fração do Exército romano, equivalente a 600 soldados, ou 1 décimo de uma legião.

Começa-se a desenhar a coligação que, segundo os evangelhos, vai encurralar Jesus até a cruz - a dos judeus com os romanos. Que peso atribuir a um e outro grupo, se é que, um e outro realmente merecem arcar com algum, é uma questão crucial. A interpretação convencional e popular, formulada a partir do valor de face dos evangelhos, é de que os romanos foram mais lenientes. A maior autoridade da região, Pôncio Pilatos, até queria soltar Jesus, mas esbarrou na intolerância dos judeus. Brown cita em seu livro o sumário de um autor alemão, J. Blinzler, reunindo os cinco níveis de envolvimento de um ou outro grupo, segundo as diversas conclusões dos eruditos: (1) Judeus totalmente responsáveis pela morte de Jesus, com os romanos reduzidos à sua mera implementação; (2) Judeus tendo um papel decisivo, cabendo aos romanos uma porção menor; (3) Judeus e romanos igualmente envolvidos, (4) Romanos tendo um papel decisivo, cabendo aos judeus uma porção menor; (5) Romanos totalmente responsáveis, sem envolvimento judeu.

Entre os diferentes graus dessa escala tem-se desenrolado a questão mais polêmica da paixão, e uma das mais polêmicas do mundo. Para situar a discussão, recordem-se os pontos fundamentais da situação política na Palestina, na época. Havia cerca de 100 anos, a região havia sido incorporada ao Império Romano. Do ponto de vista administrativo e judicial, porém, a situação era complexa. Na GaliIéia, ao norte, onde Jesus viveu e pregou a maior parte do tempo, reinava, embora devendo obediência à autoridade romana, um judeu, Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande. Na Judéia, onde fica Jerusalém, a autoridade romana era exercida diretamente, por meio de um governador, Pôncio Pilatos. Mas mesmo na Judéia os romanos permitiam a sobrevivência de órgãos judaicos de governo, o principal dos quais era o Sinédrio, do qual muito se ouve falar nos evangelhos. O Sinédrio era uma assembléia com supremo poder sobre questões religiosas, mas também algum poder em questões administrativas e judiciais. A situação confusa, sobre a qual há escassa documentação, é propícia a que se estabeleçam explicações e versões divergentes.

Somados, os evangelhos e as evidências da situação política na Judéia sugerem aos estudiosos que havia romanos na prisão de Jesus. Argumenta Brown que João não inventaria a participação romana, ele que se mostrará tão simpático a Pilatos, no julgamento. Mas teria sido mobilizada uma coorte inteira para a operação no Getsêmani? Os romanos, informa o livro de Brown, não tinham em Jerusalém um número tão grande de soldados que pudessem dispor de 600 deles só para esse fim. "Coorte", supõe Brown, teria sido usada pelo evangelista de uma maneira "popular, inexata", da mesma forma como se fala em "legiões romanas”, sem atenção à precisa quantidade das tropas.

No Getsêmani já se estrutura o Jesus de cada evangelista, na paixão. O de Marcos, seguido por Mateus, é aquele Jesus solitário que se apavora e se angustia. “Para Marcos/Mateus, a paixão é uma descida para o abismo durante a qual Jesus hesitará, ao não encontrar apoio humano”, escreve Brown. Abandonado pelos discípulos, ele atravessará um túnel escuro até, nota Brown, o grito desesperado na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?" 0 de Lucas não foi abandonado pelos discípulos nem se confessará "triste até a morte". "Os leitores ficam com a sensação de que Jesus está em comunhão com seu Pai todo o tempo, tanto que, apropriadamente, as últimas palavras do crucificado não são um grito angustiado para seu Deus por quem se sente abandonado, mas um tranqüilo. ‘Pai,em tuas mãos entrego o meu espírito'." 0 Jesus de João é triunfante. Ele estará sempre no controle da situação. Quando enfrenta Pilatos, até parece que ele é que julga o governador romano, não o contrário. No Getsêmani, quando chegam as tropas, Jesus adianta-se e pergunta: "Quem procuras?" Os soldados respondem procuram Jesus de Nazaré, e Jesus responde: "Sou eu". Nesse momento soldados recuam e caem por terra poder de Jesus, mesmo sobre a tropa romana, é o interesse do evangelista”, escreve Brown.
Questão seguinte: quem mandou prender, e por quê? Marcos data dos incidentes do Templo, quando Jesus ali entrou, virou as mesas e cadeiras dos comerciantes, e os expulsou do local. O início da conspiração para matá-lo. Jesus passou a ensinar que aquela devia ser uma casa de orações, não um covil de ladrões. "Os chefes dos sacerdotes e os escribas ouviram isso”, prossegue o evangelista, “e procuravam como matá-lo: eles o temiam, pois toda a multidão estava maravilhada com o seu ensinamento”.

Os “chefes dos sacerdotes” e os "escribas”, com freqüência acompanhados dos "anciãos", formam uma tríade sempre ao encalço de Jesus, nas narrativas da paixão. Em certos momentos cruciais, a coroá-los, se mencionará o “sumo sacerdote”. Quem são essas figuras? O sumo sacerdote, no período da ocupação romana, era nomeado pelo governador, que o escolhia entre as famílias judias dominantes. Caifás era então o Sumo Sacerdote, genro de Anãs, cuja influência aparentemente ainda se fazia sentir. Os “chefes dos sacerdotes", segundo Brown, “eram provavelmente antigos sumos sacerdotes, ao lado de preeminentes membros de famílias entre as quais sumos sacerdotes recentes haviam sido recrutados, e algumas pessoas a que tinham sido confiadas especiais missões sacerdotais”. Os “anciãos" seriam patriarcas das famílias “mais ricas e distintas”, e os escribas, pessoas que se destacavam “pela inteligência e cultura", entre as quais se encontrariam os fariseus. Grosso modo, esses três grupos constituiriam o Sinédrio, que no total contava 71 membros.

João apresenta outra versão. Segundo ele, foi o fato de ter ressuscitado Lázaro que desencadeou a conspiração contra Jesus. Esse prodígio lhe atraíra muitos seguidores, informa esse evangelista. Os “chefes dos sacerdotes e os fariseus reuniram então o Conselho ­(Sínédrio) e disseram: “ Quem faremos? Esse homem realiza muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e os romanos virão, destruindo o nosso lugar santo e nação”. Conclui João que “ a partir desse dia decidirão matá-lo”. Segundo Brown, o evangelho de João nesse ponto obedece a imperativos teológicos: ele quer contrastar a vida dada a Lázaro com a morte prometida a Jesus.

Brown é um comentarista tão informado quanto cauteloso. Seu livro, de vocação enciclopédica, resume e aprecia o trabalho e as teorias de mais de 2 000 eruditos, mas não se esperem dele próprio teses audaciosas. Sua tendência é a interpretação conservadora dos evangelhos: as desordens no templo. Marcos situa o início da conspiração em seguida ao incidente no Templo, mas isso no contexto de uma disputa intra-religiosa e do ciúme de seguidores que Jesus vinha arregimentando. Crossan desprega-se da letra do texto evangélico para propor que o problema foi de ordem pública. O quebra-quebra é que incomodou.


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sábado, 12 de junho de 2010

O Templo era a expressão visível do judaísmo. “Assim como havia um só Deus, havia um só Templo”, escreve Crossan.


(continuação da reportagem da revista Veja: A morte de Jesus)

Era o lugar de onde emanava a suprema autoridade religiosa, mas dotada também de ampla autoridade temporal, com seu poder coercitivo de exigir obediência e cobrar taxas, num tempo - e num povo - emque mal se separavam os conceitos de autoridade religiosa e temporal. Era uma expressão do poder, portanto, e nessa qualidade, segundo Crossan, despertava sentimentos ambíguos entre os pobres filhos do campesinato como Jesus. “Era ele (o Templo) o lugar das preces e sacrifícios ou o lugar dos dízimos e das taxas?”, escreve Crossan. "Era a morada divina ou o banco central? Era a ligação entre Deus e eles (os camponeses), entre o céu e a terra, ou a ligação entre religião e política, entre os colaboracionistas judeus e o ocupante romano?" Era as duas coisas, conclui o autor.

O ato de Jesus contra o Templo, segundo Crossan, foi "bastante claro". Foi como, nos Estados Unidos, "invadir um centro de recrutamento, durante a Guerra do Vietnã, e virar todas as gavetas e suas fichas.” Teria sido um ato contra o poder e a política dominante, em suma, e acresce que isso ocorreu quando se aproximava, ou já se vivia, a festa do Pessah, a Páscoa do judeu, ocasião em que multidões de peregrinos
acorriam a Jerusalém e mais nervosa se tornava a susceptibilidade quanto a pos­síveis desrespeitos à ordem. 0 Pessah comemora a libertação dos judeus da escravidão a que eram submetidos no Egito, "e esta lembrança anual deve ter sido especialmente difícil quando o Egito tinha sido substituído por Roma e a pátria judaica não era mais o lugar da liberdade mas de ocupação colonial”, escreve Crossan. E acrescenta: “Imagine-se um grande número de pessoas reunidas num espaço muito confinado para celebrar sua antiga libertação da escravidão com um reizinho herodiano ou um prefeito romano agora no poder e soldados pagãos vigiando o Templo a partir da Fortaleza Antonina, no seu canto noroeste".

Causar turbulência no Templo era algo que as autoridades não poderiam tolerar, conclui Crossan, e é aqui que ele arrisca uma opinião sobre qual poderia ter sido o papel de Judas: "Minha suposição é de que Judas possa ter sido capturado entre os companheiros de Jesus, durante a ação no Templo, e em seguida contado quem tinha feito aquilo e onde se encontrava". A explicação de Crossan para a prisão e a morte de Jesus é conseqüência lógica de sua visão de que Jesus foi um insubmisso, com um programa de "radical igualitarismo" que, cevado no campesinato insatisfeito da Galiléia, desafiava os poderes constituídos.

Brown não concorda. Sua visão, mais uma vez, segue a letra dos evangelhos, onde Jesus afirma que seu reino "não é deste mundo". Brown alinha um elenco de razões pelas quais Jesus não era um subversivo: "Sua crítica dos ricos, em Lucas, não era parte de um projeto de reestruturação econômica; seus mais íntimos seguidores não eram camponeses mas, até onde sabemos, pessoas com ocupações independentes (inclusive pescadores e coletores de impostos); eles não eram muito numerosos e, certamente, não um grupo organizado e armado, nenhuma campanha militar foi conduzida contra ele; ele foi preso sozinho e desarmado; foi julgado e condenado de uma maneira ordeira, não morto numa batalha, ou depois dela".

Haim Cohn, o terceiro autor que estamos sumariando, começa seu raciocínio a partir das forças que prenderam Jesus, segundo João, “uma coorte romana” e "guardas destacados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus". Que guardas seriam estes? Cohn responde: “eram membros da polícia do Templo, uma organização cuja finalidade principal , manter a ordem nas instalações do Templo, não excluía eventuais missões fora. Se havia uma coorte era porque estava desencadeada uma operação romana, operação essa tão do interesse romano que o governador se mobilizara para um julgamento fogo na manhã seguinte. Mas, então, que estaria fazendo nela a polícia do Templo? Responde Cohn: se à polícia do Templo foi permitido estar presente, foi porque ela mesmo o solicitou.

Cohn desfia sua tese salpicando-a de suspense. "Deve ter uma forte razão”, escreve, para que a polícia judia pedisse para estar presente à operação. Ele acrescenta: "Tampouco devemos subestimar a importância de uma decisão de destacar um contingente de polícia do Templo para serviço fora das dependências do Templo numa noite como aquela, quando a cidade e o santuário transbordavam visitantes de todas a spartes do país, toda a força sendo necessária para manter a paz e a ordem. Havia seguramente um grande interesse em jogo”. Que grande interesse era esse? Aguarde-se o próximo capítulo.

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30 dicas para Vencer (Em nome de Jesus)

1.Pense da forma como Deus pensa. (1 Coríntios 2:9), O que ninguém viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam.


2.Desenvolva uma visão de Vitória. (Isaias 43:19) Pois agora vou fazer uma coisa nova, que logo vai acontecer, e, de repente, vocês a verão.


3.Tenha um plano.(Provérbios 16:3). Peça a Deus que ele abençoe seus planos e eles darão certo.


4.Declare o que você busca.(Isaias 45:21).Falem logo e apresentem suas razões, consultem uns aos outros, se quiserem.


5.Permaneça forte mesmo nas adversidades. (Efésios 6:13) Por isso peguem agora a armadura que Deus lhe dá. Assim quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.


6.Esteja sempre alegre. (Neemias 8:10) Vão agora para casa e façam uma festa. Repartam sua comida e o seu vinho com quem não tiver nada preparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus, portanto, não fiquem tristes.


7.Você foi escolhido. (Jeremias 1:5) Antes do seu nascimento, quanto você ainda estava no ventre da sua mãe.


8.Conquiste a vitória. (Filipenses 3:13-14) É claro , irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está a minha frente. Corro direto para a linha de chegada, a fim de conseguir o prêmio da vitória.


9.Tenha a atitude de gratidão.(Efésios 4:29) Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam.


10.Supere os obstáculos. (I Coríntios 16:9) Pois encontrei aqui ótimas oportunidades para um grande e proveitoso trabalho.


11.Declare bênçãos.(Números 6:24-26) Que o SENHOR os abençoe e os guarde, que o SENHOR os trate com bondade e misericórdia. que o SENHOR olhe para vocês com amor e lhes dê a paz.


12.Desenvolva a mentalidade de recuperação. (Joel 2:25-26) Devolverei tudo o que vocês perderam quando eu mandei as enormes nuvens de gafanhotos, que, como exércitos destruíram as colheitas.


13.Mantenha o foco no futuro. (Hebreus 10:35). Portanto, não percam a coragem, pois ela traz uma grande recompensa.


14.Alimente sua fé.(1 João 5:4). Porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos vitória sobre o mundo.


15.Viva para caridade.(Lucas 6:38). Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos.


16. Viva pelo Espírito Santo. (Gálatas 5:16).Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana.


17.Libere o passado (Filipenses 3:13-14) É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço tudo aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória.


18.Filtre seus pensamentos (Salmos 101:4) Afastarei de mim pensamentos desonestos e não terei nada a ver com a maldade.


19.Fique firme. (Êxodo, 14:13)Não tenham medo. Fiquem firmes e vocês verão que o SENHOR vai salvá-los hoje.


20.Harmonize sua vida. (Sabedoria de Salomão 1:6) A Sabedoria é um espírito que ama a humanidade e ela não perdoa a pessoa que diz blasfêmias. Pois Deus vê os sentimentos mais íntimos de todos, ele conhece bem o que as pessoas pensam.


21. Espere bênçãos. (Salmos 84:12) o SENHOR Deus é a nossa luz e o nosso escudo. Ele ama e honra os que fazem o que é certo e lhes dá tudo o que é bom.


22.Perdoe dores passadas. (Efésios 4:31-32). Abandonem toda a amargura, todo ódio e toda raiva. Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo , perdoou vocês.


23.Cuide de sua imagem. (Provérbios 23:7). Não se mate de trabalhar, tentando ficar rico, nem pense demais nisso.


24.Evite coisas más. (Tiago 3:16-17) Pois onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más. A sabedoria que vem do céu ;e antes de tudo pura , e é também pacífica, bondosa e amigável.


25.Descanse e aguarde (Habacuque 2:3). Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta. O tempo certo vai chegar logo, portanto, espere, ainda que pareça demorar, pois a visão virá no momento exato.


26.Espere o melhor de Deus. (Isaias 40:31). Mas os que confiam no SENHOR recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.


27. Seja você mesmo (Efésios 2:10) Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Jesus Cristo, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós.


28. Deixe Deus ser sua defesa. (Hebreus 10:30). O SENHOR julgará o seu povo.


29.Seja vigilante. (Provérbios 4:23). Tenha cuidado com o que você pensa, pois sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.


30.Louve a Deus. (Salmos 44:7-8) não é no meu arco que eu confio, e não é a minha espada que me dá a vitória, pois foste tu que me livras-te dos nossos inimigos e venceste aqueles que nos odeiam. Nós te louvaremos o dia todo; nós te somos gratos para sempre.


Autor desconhecido

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