sábado, 3 de novembro de 2012

A Bíblia responde: QUEM SERÁ O ANTICRISTO? e O MILÊNIO

QUEM SERÁ O ANTICRISTO?

"Como podemos interpretar Apocalip­se 13? A besta será um homem, um animal ou um símbolo?"

Esta forma de revelação de Deus, biblicamente falando, feras ou aves de rapina, são símbolos do verdadeiro caráter do im­pério mundial gentílico, guerreiro e agres­sor, estabelecido pela força: Dn 7.7. Daniel tinha visto o reino da Babilônia, o Medo-Persa, e o Greco-Macedônio, sob a figura de um leão, um urso e um leopardo: Dn 7.3-6; mas João o vê semelhante ao leopardo, com os pés de urso e boca de leão, isto tipificando o reino da besta à semelhança daqueles reinos nos seus diferentes aspec­tos de governo.

Finalmente, este capítulo prenuncia o Anticristo, na época da Grande Tribulação que precede à segunda vinda de Cristo (a revelação): Mt 24.15-31.

Assim, acreditamos que a besta seja um homem.

 
O MILÊNIO

"Gostaria de saber, com precisão, o que significa o Milênio."

O Milênio é, sem dúvida, o maravilho­so reinado de Cristo na Terra por mil anos. Há aqueles que totalmente o mate­rializam, ou o espiritualizam demais. Evi­temos tais extremos. Esse período áureo é ansiosamente esperado pelo povo israelita. Podemos dizer também que, na verdade, o Milênio não deixa de ser um assunto con­trovertido, como as profecias acerca dos úl­timos dias. Exatamente por isso, o nosso interesse por ele aumenta, ao examiná-lo à luz das Escrituras.

O Milênio é um período de mil anos em que Jesus, juntamente com a sua Igreja glorificada, governará a Terra. Esse gover­no, porém, não será alegórico nem simbóli­co, mas real, concreto, visível: Ap 20.4,6.

Terá início no fim da Grande Tribulação, quando o Anticristo e o falso Profeta tiverem sido vencidos, e Satanás estiver preso; mas depois que Jesus tiver julgado as nações.

Os diferentes nomes aplicados ao Milê­nio, fazem-nos compreender o significado desse período:

1. "Mil anos" (Ap 20.4,6), expressão que define a extensão do tempo.

2.  "Regeneração da Terra" (Mt 19.27,28), mostra-nos a origem do novo tempo de bênção para o mundo.

3. "Consolação de Israel" e "Redenção de Israel" (Lc 2.25,38), isso fala daquilo que Israel esperava: a plenitude na mani­festação do Messias.

4. "Reino de Cristo e de Deus" (Ef 5.5), revela-nos Cristo como governante: Ele re­ceberá o poder e o reino, de Deus, seu Pai: Is 9.7; Dn 7.13,14; Lc 1.32,33.

5. "Dispensação da plenitude dos tem­pos", Ef 1.10. As Escrituras mostram-nos que o Milênio será o último dos grandes períodos históricos, antes do raiar da eter­nidade.

Afirmamos ainda que o Milênio é um tempo de extrema felicidade: Jesus gover­nará, e o Diabo estará preso. Os homens, nesse tempo, gozarão bênçãos riquíssimas na vida material. Haverá condições favo­ráveis à abolição do álcool, dos entorpecen­tes e do fumo, que causam danos a saúde; isso fará os homens alcançarem idade avançada, o que era comum no início da criação: Is 65.20,23; Zc 8.3,4. As bênçãos de Deus operarão saúde para os povos: Is 35.5,6; Ml 4.2.

No que tange ao desenvolvimento tec­nológico e econômico - neste período será surpreendente. Haverá um tempo de re­construção como nunca houve na terra. Não haverá administradores desonestos no governo de Jesus: Is 58.12; 61.4. As possibilidades de aquisição de casa própria serão ampliadas: Is 65.21,22. O bem-estar so­cial alcançará progressivamente a todos: SI 72.1,7; 1.3,6. Também a tecnologia será posta a serviço do bem comum. Atualmen­te o objetivo da Ciência é a guerra, o aper­feiçoamento bélico, mas no Milênio ela es­tará a serviço da paz e do bem.

A natureza florescerá no Milênio. Nesse período áureo a vegetação estará liberta da maldição do dia da queda: Gn 3.17,19. Toda criação será liberta da escra­vidão (Rm 8.18,22) e a terra será fértil, de modo que os lugares secos se tornarão em jardins verdejantes: SI 67.6; Jl 2.19,24; 3. 18; Am 9.13.

Ademais, a fauna será alcançada pelas bênçãos do Milênio. Por ter sido abolida a maldição original, nenhum animal causará mal ao homem (Is 11.6,7,8; 65.25) e também, nesse tempo, os homens estarão li­vres dos insetos.

Ainda no plano político, haverá durante o Milênio paz e compreensão como nunca antes: o povo judeu, em cuia terra será cen­tralizada a administração universal de Je­sus, terá alcançado a glória perfeita anun­ciada nas profecias. Quando Jesus vier em glória dará ordens aos seus anjos para que ajuntem todos os judeus dos quatro cantos da terra, para trazê-los à Palestina, para que ali se tornem, de fato, numa única na­ção.

A Palestina terá todo o território que Deus prometeu a Abraão: Gn 15.14,18; 32.41,46. Os judeus alcançarão também a paz e o sossego que atualmente lhes é tão difícil conseguir: Ez 28.15; Zc 10.10,11. Vi­verão a plenitude da promessa feita a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra", Gn 12.1,2. Serão cabeça entre as nações: Dt 28.13. Destarte, haverá completa harmonia entre as nações, Dt 28. 13. Haverá também harmonia entre os is­raelitas: Is 11.13. Nenhuma forma de men­tira condicionará as relações internacio­nais: Sf 3.9. Os povos viverão felizes (Is 66.18,19) e a glória habitará na terra: SI 85. 9.

Queremos salientar ainda que, se algu­ma dúvida ficou a ser esclarecida, propo­mos ao amigo leitor a leitura do livro O Milênio, de autoria do pastor João de Oliveira (de saudosa memória), que, exaustiva­mente, discorre sobre este tema, elucidan­do, com muita precisão e firmeza, os pon­tos conflitantes.


Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Bíblia responde: BATIZAR-SE PELOS MORTOS, A PURIFICAÇÃO DE JERUSALÉM e AS DUAS TESTEMUNHAS

BATIZAR-SE PELOS MORTOS
"Existia na igreja de Corinto a doutri­na de batizar-se pelos mortos? Como entender 1 Coríntios 15.29?"
Sempre houve os que deram ao batismo nas águas valor sacramentai, valor que transmite graça ao que recebe o ato. Há igrejas que julgam ser o batismo indispen­sável à salvação, e, por isso, batizam até crianças. Nos dias de Paulo," houve os que levaram esse assunto a tal ponto que julga­ram necessário batizar pessoas vivas em lugar de outras que haviam morrido sem terem oportunidade de receber o batismo.
O texto está indeterminado: "Que farão os que se batizam", parecendo que tal doutri­na existia na igreja local. Tratava-se de um ensinamento estranho, chegado aciden­talmente ao conhecimento da igreja. Pau­lo, é claro, não estava apoiando essa doutrina errada, nem podia apoiá-la, pois não encontra base no Novo Testamento.
A PURIFICAÇÃO DE JERUSALÉM
"Como entender o capítulo quatro do livro de Isaías. É literal ou figurado?"
Este capítulo se refere ao dia do Senhor (Grande Tribulação) e à purificação de Je­rusalém. O versículo primeiro fala-nos do castigo das filhas de Sião, conforme registro em Isaías 3.16-25. Elas, como os ho­mens, serão humilhadas (vv. 16,17); o vi­gor do quadro aqui apresentado é realçado pelo contraste com o luxo a que estavam habituadas: 3.18-24. Assim como Amos de­nunciou as mulheres de Samaria pela sua desalmada opressão dos pobres e pela sua conduta subseqüente (Am 4.1-3), do mes­mo modo Isaías ataca a altivez e o desdém das mulheres de Jerusalém: 3.16. Elas se­rão incluídas no castigo que se avizinha, e sobre as tais cairá uma terrível praga: 3.17. Não só serão vítimas de uma doença re­pugnante, mas sobre elas virá a maldição do Oriente - não se casarão: 4.1.
O restante do capítulo inclui, como su­cede tão freqüentemente no sumário, e coroamento das grandes mensagens do profe­ta, uma visão de conforto e paz. Temos nesta passagem a promessa de uma consu­mação e vida magnífica (w. 2,3), ou seja, a resposta divina às queixas do homem. A terra cobrir-se-á de frutos e de vegetação para o remanescente eleito no Senhor: v.2. A justiça e a verdade reinarão no país; o povo será purificado e a coluna de fogo e de nuvem será, mais uma vez, a glória de Is­rael e a sua defesa segura: 4.3-5.
É evidente, nessa passagem, que o au­tor se refere a alguém que governará em justiça, um descendente de Davi, um servo de Deus. Não pode ser outro, senão o Messias que distribuirá para todo o país um dia de alta e graciosa bênção. Como diz G. A. Smith: "Do pessimismo mais negro sur­girá nova esperança de fé, assim como dos versículos mais sombrios de Isaías irrompe subitamente esta passagem, qual fonte irreprimível que jorra aos pés do inverno". Portanto, concluímos tratar-se da vida material e não da espiritual, conforme muitos afirmam.
 AS DUAS TESTEMUNHAS
"Quem são as duas testemunhas de Apocalipse 11.3?"
Há uma infinidade de suposições em torno deste assunto. Até mesmo as escolas de interpretação desse polêmico problema escatológico (estudos sobre as últimas coisas), têm entrado em várias contradições em suas assertivas.
Os pressupostos nomes apresentados por elas são diversos, como seguem: Moi­sés e Elias, Elias e Enoque, Jeremias e João Batista, as duas últimas igrejas da Ásia Menor, o Velho e o Novo Testamento, etc. Todas afirmam que têm tido "revela­ção" divina e que estão certas em seus pon­tos de vista. Algumas baseiam-se, inclusi­ve, em Malaquias 4.5: "Enviarei o profeta Elias". Mas, quando lemos em Lucas 1.17, com referência a João Batista, observamos que ele veio no espírito e no poder de Elias, isto é, na virtude ministerial daquele pro­feta. Temos muitos casos na Bíblia, tanto no Velho como no Novo Testamento, de uma pessoa sendo representada por outra.
No caso das duas testemunhas, elas têm idêntico poder ao de Elias para fazer descer fogo dos céus: 2 Rs 1.10. E também se assemelham a Moisés, que fez as águas se transformarem em sangue: Êx 7.20. Po­rém, temos de admitir que tudo isso foi realizado pelo poder de Deus e não dos ho­mens.
Portanto, quem são as duas testemu­nhas ninguém sabe porque este assunto não foi revelado. Entretanto, elas repre­sentam o governo civil e religioso de Israel, pois são semelhantes às duas oliveiras do tempo da volta do cativeiro babilônico: Zc 4.12-14.                                          
Reiterando-se o que foi dito, afirmamos que o homem pode operar maravilhas pelo poder de Deus. Porém, Ele não necessita necessariamente de homens como Elias ou como Moisés, para operar aqui na terra. Ele pode operar por qualquer um, do contrário seria uma operação humana e não divina. Portanto, ninguém sabe os nomes das duas testemunhas.
Assim todas e quaisquer afirmações sobre o assunto esposado não passam de suposições.


Fonte: A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas. Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Bíblia responde: A ORIGEM DOS CALENDÁRIOS

A ORIGEM DOS CALENDÁRIOS

"Quando teve início a Era Cristã? E qual a origem dos calendários, mormente do nosso?"

"Era" é um acontecimento marcante, que serve de partida de um sistema cronológico. No que tange à Era Cristã, ela teve início no nascimento de Jesus Cristo. É comumente escrita em forma abreviada "AD"do latim "Anno Domini" que signifi­ca Ano do Senhor. Para as datas antes do nascimento de Jesus, usa-se a abreviatura "AC" que se refere às palavras Antes de Cristo. A contagem do tempo que vai de Adão a Cristo é feita no sentido regressivo, isto é, o cômputo de Cristo para Adão. Noutras palavras, partindo de Adão para Cristo, os anos diminuem até chegar à Era Cristã, portanto de Cristo para Adão (o normal), os anos aumentam. É que Jesus é o centro de tudo, e também do marco divi­sório e central do tempo.

Quando Jesus nasceu, o Império Roma­no dominava o mundo. Os romanos datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação de Roma: o ano 753 antes de Cristo. Para os romanos, esse ano era o "1 AUC". As iniciais "AUC" são três palavras latinas "Anno Urbis Conditae" que significam: "O ano em que a cida­de foi fundada". A alusão é à cidade de Ro­ma. A era romana começa em 1 AUC.

A palavra calendário vem do latim "calenda" primeiro dia de cada mês entre os romanos. Seu uso é tão antigo quanto a própria humanidade. Ao que se sabe, os primeiros povos a usarem calendário foram os egípcios. Há calendários diversos.

O Calendário romano. Foi organizado por Rômulo, que, segundo a história, foi o primeiro rei de Roma, então cidade-reino. Reinou em 753-715 a.C. Esse calendário tinha dez meses de trinta dias. Numa Pompílio, o sucessor de Rômulo, reformou-o, acrescentando-lhe dois meses, passando o a-no então a ter 355 dias.

O Calendário Juliano. Júlio César refor­mou o Calendário romano em 46 a.C. atra­vés de seu astrônomo, Sosignes de Alexan­dria. A partir de então, esse calendário passou a chamar-se juliano. César come­teu um pequeno erro, ao considerar o ano solar como tendo 365 dias e 6 horas, quan­do ele tem 365 dias, 5 horas e 49 minutos. Esses minutos acumulados anualmente, somaram 10 dias em 1582, o que motivou o papa Gregório XII a reformar outra vez o calendário. Falaremos desse calendário mais adiante.

O Calendário de Dionísio. Em 526 d.C, o imperador romano do Oriente, Justiano I, decidiu organizar um calendário original partindo do ano do nascimento de Jesus. A tarefa foi entregue ao abade dominicano Dionysius Exigiuus, que fixou o ano 1 d.C, isto é, o ano 1 da Era Cristã. Como mais tarde ficou comprovado, ele devia ter fixado o ano 1 d.C. cinco anos antes, isto é, em 749 AUC, e não 753. Seu erro foi um atraso de 5 anos na fixação do ano 1 da Era Cris­tã. Uma vez concluído, esse calendário passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o cristianismo se pregava.

Tempos depois, os doutos na matéria encontraram erros no calendário de Dionísio. Davis, citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que Herodes mor­reu depois do nascimento de Jesus, logo o calendário de Dionísio está errado quan­do afirma que Jesus nasceu em 753 ÂUC. Se Herodes morreu em 750, então Jesus nasceu em 749 AUC, isto é, quatro a-nos antes do ano 1 da Era Cristã (?). No­temos que de 753 a 749 há quatro anos, e não cinco como parece à primeira vista, por causa dos meses que ultrapassaram de quatro anos. Conforme os estudos dos eru­ditos, arrendonda-se o número de anos para cinco, para facilidade de cálculo.

Eis aí a razão por que livros e publica­ções em geral afirmam que Jesus nasceu em "5 a.C", isto é, 5 anos antes da Era Cristã, o que é um contra-senso se não houver uma explicação. Como poderia Je­sus nascer 5 anos antes do seu nascimento? A explicação já demos acima. E, por qual razão perpetuou-se o erro em vez de corri­gi-lo? É que uma vez descoberto o erro (um atraso de cinco anos), sua correção no ca­lendário acarretaria problemas seríssimos nas atividades humanas. Portanto, as da­tas atuais estão atrasadas quase 5 anos.

O Calendário gregoriano. Em 1582 o papa Gregório XIII aconselhado pelo astrô­nomo Calabrês Líbio, alterou num ponto o calendário de Dionísio. Gregório tirou 10 dias do ano 1582 a fim de corrigir a diferen­ça de dias devido ao acúmulo de minutos a partir de 46 a.C. quando César reformulou o calendário. Por causa dessa pequena alteração o calendário atual é denominado gregoriano. A Grécia e a Turquia ainda observam o Calendário juliano, o qual está 13 dias adiante em relação ao nosso.

As datas exatas do nascimento e morte de Jesus não se sabe com precisão. O que se tem é apenas uma idéia aproximada. A primeira comemoração do Natal de Jesus em 25 de dezembro deu-se em 325, em Ro­ma, mediante o imperador Constantino. Até hoje a Igreja Ortodoxa observa o Natal em 6 de janeiro, e os armenianos em 19 de janeiro. A data não importa muito, e sim o propósito e o espírito da comemoração.

As divisões do tempo:

1.  O dia. Entre os judeus, o dia ia de um pôr-do-sol a outro. Entre os romanos, ia de uma meia-noite a outra. As horas do dia e da noite eram computadas separadamente, isto é, doze e doze, isto entre os ro­manos: Jo 11.9; At 23.23. Entre os judeus, no entanto, a hora primeira do dia era às seis da manhã. O mesmo ocorria em rela­ção à noite.

2.  A semana. Entre os hebreus, os dias da semana não tinham nomes e sim núme­ros, com exceção do 6? e 79 dias, que tam­bém tinham nomes: Lc 23.54. (Trad. Brás.)

3.  Os meses. Eram lunares. A lua nova marcava o início de cada mês, sendo esse dia festivo e santificado: Nm 28.11-15; 1 Cr 23.31. Tinham 29 e 30 dias, alternadamente. Antes do exílio babilônico eram desig­nados por números. Depois disso, passa­ram a ter nomes e números.

4.  Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias. Os judeus observavam dois diferentes anos: o religioso, que começava em Abibe (mais ou menos o nosso abril), e o civil, que começava em Tisri (mais ou menos o nosso outubro).

5.  Os séculos. Sua computação: Século I. Compreende os anos 1 a 100

d.C.

Século II. Compreende os anos 101 a 200 d.C.

Século III. Compreende os anos 201 a 300 d.C, e assim por diante.

Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.
 

sábado, 31 de março de 2012

A Bíblia responde: Quem criou Satanás?, Saul perante Samuel

QUEM CRIOU SATANÁS?

"Satanás existe antes da criação do mundo? Quem o criou? Como ele veio a pecar?"

Reconhecemos, com humildade, que alguns assuntos envolvem em verdade pro­fundos segredos e ninguém tem o direito de conhecer qualquer coisa que porventura seja impenetrável: Dt 29.29. No nosso de­sejo de atender os leitores, somente deseja­mos esclarecer pelo Senhor e por sua Pala­vra. Efetivamente, Deus não criou Sata­nás. Deus criou os exércitos celestiais, os anjos e entre eles estava um chamado até de "Estrela da Alva". Os profetas Isaías e Ezequiel apresentam um quadro que ge­ralmente é aceito como sendo de dupla in­terpretação: refere-se parcialmente ao rei de Tiro no sentido histórico e, parcialmen­te a Satanás, num sentido profético mais extensivo. Esse anjo de luz, grandemente honrado nos céus, um dia intentou rebelar-se contra Deus, pelo que foi julgado, puni­do e expulso. A muitos perturba o fato de tal rebelião ter ocorrido no Céu, lugar de perfeição. No entanto, devemos reconhecer que não partiu de Deus. A rebelião origi­nou-se no coração de Lúcifer. A perfeição absoluta somente pertence â Deus e qual­quer criatura que dele se afaste pode vir a ser um terrível pecador. Por haver pecado sem tentação exterior, Satanás não tem di­reito ao perdão. Quanto à onisciência e à presciência de Deus, estes atributos não fo­ram atingidos porque Deus permanece o mesmo, Lúcifer foi quem mudou e mesmo para a rebelião de um anjo de luz Deus tem solução perfeita, pois embora a queda de Satanás tenha ocorrido antes dos dias da humanidade, vale lembrar que o Cordeiro de Deus também foi imolado "perante Jeo­vá" desde antes da fundação do mundo. Não desonra a Deus o pecado de Satanás. Desonra sim, a Satanás mesmo. Deus con­tinua sendo o sustentador do universo e um Ser de absoluta moral e perfeição. Qualquer que dele se aproxima alcançará sua bênção, seu refúgio e sua graça sem igual.

MORADA DE SATANÁS

"Muitos asseveram que o palácio do Diabo é no Inferno, mas em Efésios 6.12 in­dica ser nos ares. Explique, por favor!"

Em primeiro lugar deve ficar patente que o texto não fala de palácio nem de inferno, mas encerra um posicionamento psi­cológico. Metaforicamente, a armadura reveste o corpo, quando realmente deveria revestir o espírito, uma vez que "não temos de lutar contra a carne e o sangue", isto é, não vamos despender esforço físico, senão metafísico contra os principados, dando idéia de um batalhão, um agrupamento de autoridades; contra as potestades, ensejando personalidades dotadas de grande poder, e contra os príncipes, arrefecendo um pouco essa autoridade coercitiva, tor­nando essas personagens menos agressi­vas, porém, mais sugestivas, amorais e persuasivas e, por fim, contra as hostes es­pirituais da maldade, falanges destinadas a incutir a maldade no espírito do indiví­duo. Essas agressões podem estar nos luga­res celestiais, isto é, no nosso ambiente ce­leste. Na nossa disposição para as coisas de Deus. Essas agressões não são de corpo contra corpo, mas de espírito contra espíri­to tentando-nos a desistir do ideal a que nos propusemos. Essa luta demanda toda oração e súplica em todo o tempo, pois a batalha é contínua e incessante e estamos sempre sujeitos aos dardos inflamados. Traduz-se, normalmente, a palavra infer­no como "Sheol" (seol), Hades e Geena. A primeira poderia significar lugar de inqui­sição dando a idéia de alguém que esteja em determinado lugar aguardando um in­terrogatório. Pode ter também o significa­do de profundeza, lugar de mortos, sepul­tura, de onde é impossível sair, abismo. O vocábulo correspondente no grego é "ha­des", ou "haidês", com a mesma impres­são de inexpugnável, por cujas portas não se pode passar para fora. Uma vez ali colo­cada, a alma não poderá livrar-se. Jesus, porém, está de posse das chaves da morte e do Inferno (Ap 1.18), este último represen­tado também pelo termo hebraico "Gêhinnon", que designa um vale de proprie­dade de Hinom ou de seus filhos, situado, segundo historiadores, mas sem muita afirmação, a dois quilômetros de Jerusa­lém, próximo ao ribeiro de Cedrom. Nesse vale estava o "santuário" de Moloque, onde se ofereciam crianças em sacrifício, atirando-as a uma fogueira permanente­mente acesa. O rei Josias destruiu o "san­tuário" ( 1 Rs 11.7; 16.3; 23.10) e o local continuou a ser usado para a cremação de cadáveres de criminosos e de animais, como também de toda a espécie de lixo. O termo hebraico passou ao grego como Geena, simbolizando o Inferno, como lugar onde o fogo nunca se apaga: Is 66.24; Mc 9.43-48. A tradição judaica dizia que o vale de Hinom era a porta do Inferno, querendo aludir que se a porta era tão terrível, o que não seria o seu interior. Sua localização é muito discutida, como discutido é o local exato do Inferno, mas devemos estar certos de que se a Geena existiu, assim é claro que o Inferno existe também. Só que as suas portas não prevalecerão contra a Igre­ja de Deus.


SAUL PERANTE SAMUEL

"Acaso há contradição entre 1 Samuel 15.35 e 1 Samuel 19.24? Na primeira passagem afirma-se que 'nunca mais viu Sa­muel a Saul até ao dia da sua morte', e, na segunda, que Saul profetizou diante de Sa­muel."

Note-se, no segundo texto, que é Saul que está diante de Samuel e não este diante daquele. Samuel, que já havia deixado Saul oito anos antes, presidia as assembléias de profetas, ou casa de profetas, espécie de escola ou seminário onde se ano­tavam e arquivavam os fatos notáveis da vida religiosa e nacional do povo, além de servirem de reunião de ensino e de louvor e adoração a Deus. O contexto revela que Davi, ao fugir de Saul, procura Samuel em Rama, de onde ambos seguem para a casa dos profetas. Então Saul, depois de enviar mensageiros em busca de Davi e de saber que eles, esquecidos de sua missão, esta­vam profetizando envolvidos pelo Espírito de Deus, foi ele mesmo à assembléia dos profetas e "profetizou diante de Samuel".

Fonte: A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas. Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Bíblia responde: O selo da Promessa e A parábola das dez virgens

O SELO DA PROMESSA

"O batismo com o Espírito Santo é o selo da promessa?"

Uma das muitas obras do Espírito San­to é a de selar. Este serviço Ele o faz no momento em que a pessoa aceita Cristo como Salvador: "E tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança", Ef 1.13,14. É oportuno dizer algo sobre o selo do Espírito Santo nesta dispensação. Mui­tos confundem selo com batismo, dizendo serem ambos uma mesma coisa. Não. O selo do Espírito é a garantia de que somos, a partir da nossa conversão, propriedade exclusiva do Senhor nosso Deus; e, como afirma Norman Harrison em Efésio, o Evangelho das Regiões Celestes, comen­tando Efésios 1.13 e 14: "Quando cremos, o Espírito procura assegurar o seu direito em nós. Este é o seu trabalho selador. A pala­vra selar tem três significados:

1. Uma transação terminada. É imutá­vel o selo de autoridade, é como quando o tabelião sela um feito ou qualquer docu­mento com selo governamental.

2.  Marca da posse. É como quando o gado ou as ovelhas na fazenda são marcadas, estabelecendo-se o direito de proprie­dade.

3.  Garantia de entrega segura. É como quando um pacote ou um carro é selado pela companhia transportadora. Isso proí­be qualquer embaraço que impeça o objeto de chegar ao seu destino. Em cada um e em todos esses sentidos, são os salvos do Se­nhor Jesus selados com o selo do Espírito. Quando Paulo fala do selo referindo-se à pessoa que crer no Senhor, ele evoca os costumes daquelas terras de os negociantes de madeira marcarem com o seu nome (se­lo) as toras; e quando os servos iam buscá-las não tinham dificuldade no reconheci­mento, por estar nelas gravado o selo do seu proprietário. O gado marcado com a marca do nome de seu senhor não podia de modo nenhum misturar-se com outro ga­do. Também o Espírito de Deus sela os crentes para não se misturarem com os mundanos: 2 Tm 2.19. Sendo ele o penhor da nossa herança, no dia da redenção sere­mos conhecidos pela marca que nos carac­teriza: 2 Co 1.22; 5.5. Precisamos da assis­tência do Paracleto celeste até o dia da nossa completa redenção. Nesse dia, o nos­so corpo será libertado de todos os males que ainda o afligem: Rm 8.23.

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

"Como se explica a parábola das dez virgens?"

As dez virgens da parábola proposta por Jesus em Mateus 25.1-13, representam duas fases da nossa vida espiritual. A fase da vigilância, da preparação, da esperança e até mesmo da ansiedade pelas coisas es­pirituais, e a fase da dormência, do despreparo, do descaso e até do abandono, que caracterizam um estado espiritual deca­dente. Dessas fases podem decorrer o al­cance da glória de Deus ou a rejeição final: Ap 20.15. Com este mesmo ensino há ou­tras parábolas que devem ser observada. Necessário se faz notar que havia nas dez uma "semelhança" com o reino de Deus. As prudentes se assemelhavam mais do que as néscias. Todavia as prudentes al­cançaram o prêmio da sua dedicação e pre­paração, entrando para as bodas.

As outras foram rejeitadas. Embora fossem assim todas virgens, todas damas de honra, as néscias não valorizaram o convite a ponto de prever uma "demora" do noivo e a necessidade de levar bastante azeite para as lâmpadas, isto é, de manter a perseverança e a fidelidade doutrinária (2 Pe 3.4)', igrejas há que continuam pre­gando o Evangelho, promovendo estudos bíblicos, realizando congressos de mocidade, mas estão inteiramente afastadas das doutrinas básicas que demonstram a real transformação que o crente recebe ao acei­tar a Cristo. Já não praticam as "primeiras obras", Ap 2.3-5. As lâmpadas estão "ace­sas", mas as vasilhas estão vazias.

Muitos perguntam se haverá arrepen­dimento depois do arrebatamento da Igre­ja. Acreditamos que sim, mas mesmo que haja, ele será tardio com relação à participação das bodas, pois, a nosso ver, a porta estará fechada: 1 Co 15.51-54; 1 Ts 4.15-17. Alguns comentadores acham que era cos­tume ter-se moças durante um casamento que seguravam lâmpadas e cuidavam para que estivessem sempre acesas, provindo daí o maior brilho da festa. A maior alegria da igreja deve provir também do seu maior brilho espiritual.

Sobre o noivo tardar, acreditamos que a longanimidade de Deus espera que cada um se prepare em tempo e não na última hora. Ouviu-se um grito: é a trombeta de Deus que soará ajuntando o povo, seguida do alarido que caracterizará a alegria das bodas: 1 Co 15.52; 1 Ts 4.16. Lembremo-nos de que esse grito - essa trombeta - não é para preparação, mas para sair ao encon­tro do noivo, num abrir e fechar de olhos. Tentar "comprar azeite" depois disso será pura perda de tempo. Voltando à questão da semelhança com o reino, queremos lembrar que há igrejas muito "semelhan­tes" com a Igreja de Deus. Fazem tudo muito parecido, e quem olha de fora não percebe a disparidade entre ambos, não vê a diferença entre a verdadeira igreja e as apenas semelhantes. Isto tem levado mui­tas pessoas a perder tempo em igrejas que não produzem o novo nascimento de seus seguidores. Não os ensina a deixar o peca­do, a vaidade, os maus costumes. Durante anos a fio, essas pessoas continuam enga­nadas, pensando que o "azeite" é suficien­te e a sua decepção será horrível, quando constatarem o engano. A cena será indes­critível.

Após o sumiço dos que foram com o noivo, pelo arrebatamento, muitos procurarão examinar as Escrituras na tentativa de encontrar apoio para novamente fazerem parte do reino de Deus e poderão até provocar a própria morte pela pregação os­tensiva do Evangelho. A agonia será tre­menda, por constatarem que a oportunida­de passou. A lição final é que devemos es­tar, não somente preparados mas aviva­dos, esperançados, cheios do Espírito San­to, aguardando a vinda do Senhor. 


Fonte: A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas. Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Bíblia responde: ANJO DA GUARDA e FESTA DO "ÁGAPE"

ANJO DA GUARDA
"É verdade que cada homem tem o seu anjo da guarda?"
Reconhecemos que os anjos são seres elevados, independentes. Existem, porém, anjos que não guardaram o seu principado, antes abandonaram o seu próprio domicí­lio e, por isso, o "Senhor os tem reservado em trevas, com cadeias eternas para o juí­zo do grande dia", Jd v.6.
Encontramos, também, outros lugares na Bíblia, em que se fala desse assunto.

Existem anjos que são maus e procuram prejudicar os homens; há, igualmente, hostes de anjos bons, criados por Deus e postos para o servir. Eles voluntariamente, servem a Deus e estão sempre juntos do seu trono, para fazerem a sua vontade.

Salientamos, que não nos é permitido adorar anjos. Está escrito, a respeito de João. que um dia se prostrou diante do anjo que lhe concedera a revelação maravi­lhosa. O anjo, porém, lhe disse: "Vê, não faças tal? Sou servo contigo e com os teus irmãos... adora a Deus". Os colossenses er­raram grandemente nesse assunto, pois prestaram culto aos anjos. Não podemos assim proceder. Todavia, não rejeitamos a verdade bíblica sobre as hostes do anjos com as quais os primeiros cristãos tiveram relação íntima.

De fato, Deus tem miríades de anjos, que incumbiu de trabalhos diversos, que têm a cumprir em relação a nós, os ho­mens. Portanto, não é extraordinário que Deus possa controlar tudo e cuidar dos nossos interesses, até do menor detalhe de nossa vida.

O mundo de Deus é como uma grande empresa. Existe um chefe, que entrega os detalhes para os muitos que são seus auxiliares. Deus tem de cuidar de um mundo imenso de anjos, que executam a sua von­tade. Na administração mundial de Deus, os seres celestiais ocupam um grande e im­portante lugar.

Sobre a questão, Jesus fala do grande perigo de seduzir alguns dos pequeninos, porque, diz Ele: "Os seus anjos, nos céus, vêem sempre a face de meu Pai celestial". O que queria salientar era: "Guarda-te para não te fazeres algum mal, pois os an­jos de Deus sempre se mantêm em íntima relação com o meu Pai, no Céu, e Ele te fará ajustar contas". Os anjos têm comunica­ção com o Céu, dando informações a Deus sobre o alguém que lhe foi entregue para seguir, guiar e auxiliar.
O ministério dos anjos

A Palavra de Deus diz especialmente que os anjos foram "enviados para exercer o ministério a favor dos que hão de herdar a salvação". Notamos que, quando se fala da salvação do homem, geralmente os an­jos estão incluídos.

Podemos ainda observar, pela Bíblia, a presença de anjos em relação à manifesta­ção de Jesus na Terra! Eles anunciaram o seu nascimento; estiveram presentes quando Ele nasceu; entregaram a mensa­gem aos pastores, e uma multidão do seu exército louvou a Deus nos campos de Be­lém. Os anjos revelaram-se no tempo da meninice de Jesus e instruíram seus pais como deviam fazer para escapar dos seus inimigos. Nas ocasiões importantes da vida de Jesus, como na tentação no deser­to, durante a luta no Getsêmane, na res­surreição e na ascensão, Ele foi servido pe­los anjos. E o próprio Jesus, falando a Natanael, disse que assim aconteceria: "Vereis o céu aberto e anjos de Deus, subindo e descendo sobre o Filho de Deus". No mi­nistério terreno de Jesus, estava o Céu aberto e os anjos em atividade; por ocasião do seu aparecimento e durante a sua vida.

Quando os discípulos estavam encarce­rados, vieram os anjos e os libertaram. Paulo, certa ocasião, sofreu um naufrágio, e um anjo, que estava ao seu lado, à noite, disse que Deus salvaria tanto a sua vida como a dos seus companheiros.

O trabalho dos anjos visa, de fato, aju­dar, proteger e guardar aqueles que têm suas vidas nas mãos de Deus.

Tratando-se da salvação, vemos que os anjos, vez após outra, aparecem. Quando o Evangelho foi pregado pela primeira vez aos gentios, os anjos lá estavam. Veio um anjo à casa de Cornélio e disse-lhe a quem deveria chamar e onde, a fim de ouvir o Evangelho vivo. No tempo em que Filipe estava em Samaria, veio um anjo a ele e disse: "Levanta-te a vai em direção sul, ao caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto". Filipe creu e deixou-se guiar pela mensagem do arauto celeste, e, assim, tornou-se instrumento para a sal­vação do tesoureiro da corte etíope. Ao fin­dar a sua luta pela fé, Lázaro, segundo as palavras de Jesus, foi conduzido pelos an­jos ao seio de Abraão. Ao ser redimida a alma do corpo, pertence aos anjos a tarefa da sua condução até o Céu.

Jesus diz, no capítulo 15 de Lucas, que haverá alegria entre os anjos de Deus por um pecador que se converter. Eles são os fiéis da Casa do Senhor, e acompanham os filhos de Deus com muito interesse.

Nossos primeiros passos, no caminho da salvação, são observados pelos anjos, pois foram incumbidos de seguir-nos até chegarmos ao fim. O dever das hostes angelicais, em relação aos salvos, é o de pro­teger, guardar, acompanhar e conduzi-los, por fim, ao Céu.
FESTA DO "ÁGAPE"



"O que era a festa do 'Ágape'?" O Novo Testamento refere-se a esta festa em 2 Pedro 2.13 e Judas v.12. Consis­tia numa refeição em comum, geralmente ligada à celebração da Ceia do Senhor, imitando o exemplo de Jesus e seus discí­pulos, que participaram da Ceia Pascal, imediatamente antes da instituição da Santa Ceia.

A festa de amor ou Ágape, usualmente formava parte do festim por ocasião de batismo ou casamento, e também era obser­vada em enterros. No decurso dos tempos cometeram-se excessos, que degeneraram em abusos, até que a festa foi banida de várias igrejas e finalmente abolida na Eu­ropa.

Nas eras primitivas da igreja estas fes­tas promoviam sem dúvida, relações de amizade cristã e amor fraternal. Tertuliano, na sua apologia, dá-nos uma descrição muito elogiosa delas. Descreve-nos como se realizava a refeição modesta: a conversação era produzida sob a convicção de que Deus estava presente; fazia-se oração, e eram lidas e explicadas as Escrituras, e cantados hinos; a cerimônia incluía o ósculo de paz e uma coleta para os pobres. (É provável que o costume de velar cadáveres, como ainda hoje é usado em alguns luga­res, tenha tido origem nesta festa.)

Algumas igrejas cristãs, particular­mente as metodistas, reviveram, nestes últimos dias o costume de celebrar ágapes ou festas de caridade; e como a água é o copo que anima mas não embriaga, tem substi­tuído o vinho. Assim, os excessos são evita­dos e a prática não fica exposta aos perigos a que antes estava sujeita.



Fonte: A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas. Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

30 dicas para Vencer (Em nome de Jesus)

1.Pense da forma como Deus pensa. (1 Coríntios 2:9), O que ninguém viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam.


2.Desenvolva uma visão de Vitória. (Isaias 43:19) Pois agora vou fazer uma coisa nova, que logo vai acontecer, e, de repente, vocês a verão.


3.Tenha um plano.(Provérbios 16:3). Peça a Deus que ele abençoe seus planos e eles darão certo.


4.Declare o que você busca.(Isaias 45:21).Falem logo e apresentem suas razões, consultem uns aos outros, se quiserem.


5.Permaneça forte mesmo nas adversidades. (Efésios 6:13) Por isso peguem agora a armadura que Deus lhe dá. Assim quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.


6.Esteja sempre alegre. (Neemias 8:10) Vão agora para casa e façam uma festa. Repartam sua comida e o seu vinho com quem não tiver nada preparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus, portanto, não fiquem tristes.


7.Você foi escolhido. (Jeremias 1:5) Antes do seu nascimento, quanto você ainda estava no ventre da sua mãe.


8.Conquiste a vitória. (Filipenses 3:13-14) É claro , irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está a minha frente. Corro direto para a linha de chegada, a fim de conseguir o prêmio da vitória.


9.Tenha a atitude de gratidão.(Efésios 4:29) Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam.


10.Supere os obstáculos. (I Coríntios 16:9) Pois encontrei aqui ótimas oportunidades para um grande e proveitoso trabalho.


11.Declare bênçãos.(Números 6:24-26) Que o SENHOR os abençoe e os guarde, que o SENHOR os trate com bondade e misericórdia. que o SENHOR olhe para vocês com amor e lhes dê a paz.


12.Desenvolva a mentalidade de recuperação. (Joel 2:25-26) Devolverei tudo o que vocês perderam quando eu mandei as enormes nuvens de gafanhotos, que, como exércitos destruíram as colheitas.


13.Mantenha o foco no futuro. (Hebreus 10:35). Portanto, não percam a coragem, pois ela traz uma grande recompensa.


14.Alimente sua fé.(1 João 5:4). Porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos vitória sobre o mundo.


15.Viva para caridade.(Lucas 6:38). Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos.


16. Viva pelo Espírito Santo. (Gálatas 5:16).Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana.


17.Libere o passado (Filipenses 3:13-14) É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço tudo aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória.


18.Filtre seus pensamentos (Salmos 101:4) Afastarei de mim pensamentos desonestos e não terei nada a ver com a maldade.


19.Fique firme. (Êxodo, 14:13)Não tenham medo. Fiquem firmes e vocês verão que o SENHOR vai salvá-los hoje.


20.Harmonize sua vida. (Sabedoria de Salomão 1:6) A Sabedoria é um espírito que ama a humanidade e ela não perdoa a pessoa que diz blasfêmias. Pois Deus vê os sentimentos mais íntimos de todos, ele conhece bem o que as pessoas pensam.


21. Espere bênçãos. (Salmos 84:12) o SENHOR Deus é a nossa luz e o nosso escudo. Ele ama e honra os que fazem o que é certo e lhes dá tudo o que é bom.


22.Perdoe dores passadas. (Efésios 4:31-32). Abandonem toda a amargura, todo ódio e toda raiva. Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo , perdoou vocês.


23.Cuide de sua imagem. (Provérbios 23:7). Não se mate de trabalhar, tentando ficar rico, nem pense demais nisso.


24.Evite coisas más. (Tiago 3:16-17) Pois onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más. A sabedoria que vem do céu ;e antes de tudo pura , e é também pacífica, bondosa e amigável.


25.Descanse e aguarde (Habacuque 2:3). Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta. O tempo certo vai chegar logo, portanto, espere, ainda que pareça demorar, pois a visão virá no momento exato.


26.Espere o melhor de Deus. (Isaias 40:31). Mas os que confiam no SENHOR recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.


27. Seja você mesmo (Efésios 2:10) Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Jesus Cristo, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós.


28. Deixe Deus ser sua defesa. (Hebreus 10:30). O SENHOR julgará o seu povo.


29.Seja vigilante. (Provérbios 4:23). Tenha cuidado com o que você pensa, pois sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.


30.Louve a Deus. (Salmos 44:7-8) não é no meu arco que eu confio, e não é a minha espada que me dá a vitória, pois foste tu que me livras-te dos nossos inimigos e venceste aqueles que nos odeiam. Nós te louvaremos o dia todo; nós te somos gratos para sempre.


Autor desconhecido

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