segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Bíblia responde: JOÃO BATISTA FOI BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO?, "CAUSA MORTIS" DE JESUS e MÁQUINAS

JOÃO BATISTA FOI BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO?

"Por que João Batista era cheio do Espírito e nunca falou em línguas?"

As línguas estranhas são um sinal ex­clusivo da operação do Espírito Santo du­rante a Dispensação da Graça, ou da Igre­ja. João Batista foi o último profeta vincu­lado à Dispensação da Lei, para a qual não havia o plano de línguas. Só quando os pri­meiros discípulos foram batizados com o Espírito Santo (At 2.1-6), então ocorreu o maravilhoso fenômeno de falar em línguas.


"CAUSA MORTIS" DE JESUS

Se, do ponto de vista espiritual, anali­sarmos a causa da morte de Cristo, ficaremos perfeitamente informados que: "Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", Is 53.5; "Convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Je­sus deveria morrer pela nação. E não so­mente pela nação, mas também para reu­nir em um corpo os filhos de Deus, que an­davam dispersos", Jo 11.50-53; "Estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo, pois pode ser que pelo bom al­guém ouse morrer, mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores", Rm 5.6-8; "O qual [Jesus] por nossos pecados foi entregue", Rm 4.25; "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos amigos", Jo 15.13; "Quem os condenará? faos escolhidos] pois é Cris­to quem morreu [por eles]", Rm 8.34; "Foi para isto que morreu Cristo, e tornou a vi­ver: para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos", Rm 14.15.


Por outro lado a "causa mortis" de Je­sus, segundo o dr. R. W. Wynek, autor do livro intitulado paixão de Cristo estudada pela ciência médica moderna, a morte de quem quer que fosse crucificado "era pro­vocada por cãibras tetânicas e por sufocação, entre espasmos inenarráveis e em ple­na consciência. Dando uma visão geral da morte de um condenado diz ainda que a prolongada expansão dos braços que se ve­rifica na crucificação reduz gravemente a função respiratória, pela desusada tensão do diafragma, assim só isto basta para a sufocação. É preciso notar que as mãos dos crucificados não eram firmadas ao braço horizontal da cruz, atravessando as pal­mas com pregos, mas eram traspassados os pulsos onde a resistência era mais forte, pelas robustas formas palmares e dorsais, que unem solidariamente o conjunto ósseo da mão. O crucificado, fixo pelos pregos que traspassaram o pulso, ficava com o corpo completamente suspenso, e isto de­via produzir atrozes cãibras tetânicas..."

"Essas cãibras", continua Wynek, "tra­ziam uma dor muito atroz, provocada pela forte compressão das extremidades dos nervos, enquanto a circulação do sangue, devido às contrações que comprimiam os vasos, se tornava fatigante em plena posse da consciência, como uma agonia cruciante... À morte seguia imediatamente a rigidez cadavérica, conseqüência da ex­pressiva fadiga dos músculos."

O evangelista João afirma que da ferida da lança saiu um fio de sangue e água. Ne­nhuma estranheza deve apresentar o fato de ter saído sangue ainda fluído, porque sabemos conservar-se o sangue na aurícula direita do coração dos cadáveres, mesmo depois de muitas horas após a morte. A saída da água foi explicada, por Barbet, como oriunda de líquido hidropericardíaco, de origem agônica. Judica, ao invés, defende que o cruel tratamento da flagelação deve ter causado uma pericardite, sen­do o líquido, neste caso, efeito de suor.


MÁQUINAS

"Que máquinas eram aquelas de 2 Crô­nicas 26.15?"

Como o próprio versículo indica, trata­va-se de armamentos bélicos rudimentares construídos para proteger Jerusalém e combater seus inimigos. É a primeira vez que a história bíblica registra a existência desses aparelhos, que eram acionados por cordas e colocados em lugares estratégicos, nas muralhas da cidade, a fim de que seus manejadores tivessem a mais ampla visão da área a ser defendida.




Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

sábado, 29 de outubro de 2011

A Bíblia responde: AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL e TIPOS DE BATISMO

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

"Como se explicam as setenta semanas de Daniel?"

A expressão correspondente no origi¬nal, significa "setenta setes". Como a mensagem do capítulo nove de Daniel abrange um longo espaço de tempo, enten¬de-se que cada uma dessas semanas men¬cionadas pelo anjo representa sete anos. A Bíblia usa linguagem semelhante em Levítico 25.8, onde a tradução é feita literal¬mente como "semanas de anos". Em Ezequiel 4.5,6 ocorre o mesmo fato, já que es¬tes versículos tratam também de anos e utilizam o mesmo método simbólico. Portanto, as setenta semanas de Daniel com¬preendem 490 anos, ou seja, setenta vezes sete anos assim explicados, segundo as opi¬niões mais abalizadas: v.25 - "Desde a saí¬da da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, sete semanas e sessenta e duas semanas". Esta ordem foi dada por Artaxerxes em cerca de 445 a. C. (leia Neemias 2), sendo que as primeiras sete semanas correspondem aos 49 anos gastos na reedificação da cidade. As ses¬senta e duas semanas seguintes compreen¬dem 434 anos que, somados aos 49 anterio¬res, totalizam 483 anos: v. 26 - "E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário". Assim sendo, estes 483 anos culminam com a crucificação de Cristo. O povo aqui mencionado são os romanos, que dominavam o mundo contemporâneo de Jesus, e foram os responsáveis pela des¬truição de Jerusalém e do Templo, no ano 70 d.C. Cumprindo-se neste último caso as palavras do Mestre: "Não ficará aqui pe¬dra sobre pedra que não seja derribada", Mt 24.2. "O príncipe que há de vir" é uma referência direta ao Anticristo, por diver¬sas vezes aludido em outras passagens bíblicas, o qual se manifestará no fim dos tempos. V. 27 - "E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador, e isso até a consuma¬ção; e o que está determinado será derra¬mado sobre o assolador". Neste versículo, chegamos à última fase da mensagem pro¬fética, isto é, a septuagésima semana que começará após o arrebatamento da Igreja e o retorno geral dos judeus à Palestina, con¬forme se observa no versículo 26. Convém salientar que este último fato já está ocor¬rendo. Na ocasião, o Anticristo fará uma aliança por sete anos com Israel, e estabe¬lecerá um governo mundial com base no seguimento do antigo império romano, sob a forma de uma confederação de dez na¬ções: Dn 2.42,43; 7.7,8. Porém, na metade da semana, ou seja, após três anos e meio, ele quebrará o concerto, dando início à Grande Tribulação propriamente dita. "O príncipe que há de vir" então tripudiará sobre o povo israelita "até a consumação" da semana profética e, finalmente, "o que está determinado será derramado sobre o assolador": Cristo se manifestará, segundo o relato de Apocalipse 19, e começará uma era de paz sobre a terra, conhecida como o Milênio.

TIPOS DE BATISMO

"Quantas espécies de batismo existem na Bíblia?"

Preliminarmente, devemos, antes de qualquer explicação acerca do assunto em pauta, conhecer a palavra batismo, que é, sem dúvida, importante dentro do contex¬to doutrinário neotestamentário. Esta ex¬pressão se origina do vocábulo grego "baptizõ", que significa imersão, mergulho, submersão. Daí a razão de Paulo comparar esse ato a um sepultamento (Rm 6.4), pois é através desta ação que o novo convertido enterra para sempre o seu velho homem (na linguagem paulina), isto é, seu caráter inconverso, carnal, natural, pecaminoso, corrompido. Devemos salientar também que o batismo não salva o homem, mas é tão-somente uma confirmação daquilo que já lhe aconteceu, isto é, a conversão.

Não somos batizados para a salvação; ao contrário, somos batizados porque já so-mos salvos. Esclarecemos, também, por via de dúvidas, que o batismo por aspersão é uma incoerência. Isto eqüivale dizer: "imersão por aspersão". Faz sentido?

No que tange ao número de batismos existentes na Bíblia, o autor aos Hebreus parece fazer alusão ao assunto quando fala da "doutrina dos batismos", Hb 6.2. Entretanto, entendemos, pelo contexto do capítulo, que o escritor está apenas classificando este assunto no rol das doutrinas rudimentares para novos convertidos como o a-bê-ce- da vida cristã. Apesar da explicação acima, parece-nos viável salientar que as Escrituras Sagradas, mormente no Novo Testamento, apresentam algumas espécies de batismo.

Na tentativa de esclarecer a questão su¬pra, o articulista Venâncio R. dos Santos, em artigo publicado num periódico evan¬gélico, enumera, com muita propriedade, sete tipos de batismo:

1. O batismo de João, também chama¬do de batismo do arrependimento: Lc 3.3; 7.28; At 18.25.

2. O batismo do sofrimento que é aque¬le com que Cristo foi batizado; qualquer servo de Deus pode recebê-lo: Mc 10.38,39; Lc 2.50.

3. O batismo cristão-apostólico, que é ministrado em nome da Trindade: Mt 28.19,20; At 2.38; 19.5.

4. O batismo pelos mortos - uma here¬sia muito difundida no tempo dos apóstolos; citada, mas não aprovada por Paulo: 1 Co 15.29.

5. O batismo de Moisés - na nuvem e no mar: Êx 14.15-25; 1 Co 10.2.

6. O batismo com o Espírito Santo que é efetuado por Jesus Cristo: Mt 3.11; At 2.1-4.

7. O batismo no corpo de Cristo. Este é realmente realizado pelo Espírito Santo imergindo o novo convertido no corpo mís¬tico de Jesus, a Igreja.

Das sete espécies de batismo encontra¬das no Novo Testamento - continua o articulista - três merecem destaque, por terem missão específica no âmbito da Igreja:

1. O batismo nas águas, que exterioriza a nova vida que o recém-convertido assu-me interiormente. Por esse batismo, o novo convertido é introduzido na igreja local: At 2.41.

2. O batismo com o Espírito Santo, que é a concessão do poder, manifesta-se em dons espirituais, visando à evangelização em todas as dimensões. É o mergulho do crente no poder do Espírito: At 1.8; 1 Co 12.7-11.

3. O batismo no corpo de Cristo, que é a imersão do novo convertido no corpo místi¬co de Jesus (a Igreja), feito pelo Espírito Santo no ato da conversão.

Finalmente, para concluirmos o nosso pensamento sobre o assunto, evocamos aqui, a propósito, a opinião do renomado escritor J. Edwin Orr, que, em seu livro Plena Submissão, faz alusão ao assunto supracitado, dizendo: "No batismo com água, o agente é o ministro, o recipiente é o crente e o elemento a água. No batismo do crente no Corpo de Cristo, o agente é o Es¬pírito Santo, o recipiente o novo converti¬do e o elemento é o Corpo de Cristo: a Igre¬ja. Na outorga de poder (o batismo com o Espírito Santo), o agente é Cristo, o recipiente é o crente e o elemento é o Espírito Santo."

Portanto, reiterando o que até agora foi visto, podemos declarar mais uma vez e, sem medo de errar, que a Bíblia Sagrada é a verdade de Deus revelada aos homens.


Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DISCOS VOADORES, O PECADO DE BLASFÊMIA e SEOL

DISCOS VOADORES

"Os discos voadores existem?" O assunto é atual, embora seja inve¬rossímil e incomprovada a sua existência. Esta expressão "discos voadores" foi cu¬nhada há 31 anos pela imprensa ao noti¬ciar a visão de nove objetos em forma de disco voando sobre Mount Kenneth Arnold, no dia 24 de junho de 1947. Mais tar¬de criou-se uma expressão mais elástica -Objetos Voadores não Identificados ou OVNIs. Desde então várias pessoas come-çaram a ver estes objetos, sempre de forma misteriosa, nunca em lugares abertos ao grande público. No momento, de todas as partes do mundo, chegam inúmeros relatos da existência de objetos voadores não iden¬tificados. Mas, 90 por cento destes relatos diários são imprestáveis por falta de con¬sistência. Sobre este assunto é necessário considerar outros fatos de suma importân¬cia.

1. Os simples enganos. O relatório de 1969 (8.400 páginas) da Força Aérea dos EUA, que analisou 12.618 visões de OVNIs, afirma que 95 por cento dos relatos devem-se a "simples enganos de identifi¬cação de uma variedade incrível de fenômenos". Os tais objetos voadores foram confundidos com meteoros, relâmpagos em forma de bola, reflexões de holofotes nas nuvens, balões meteorológicos, foguetes e até com insetos que apresentam órgãos fosforescentes localizados na parte inferior dos segmentos abdominais (os pirilampos, também chamados vaga-lumes, as moscas de fogo).

2. Mistificações. Para ganhar dinheiro e notoriedade, ou para distrair a atenção da massa, milhares de pessoas estão pron¬tas a abusar da credulidade alheia, com exageros ou mentiras bem elaboradas. Re¬ligiosos, políticos, vendedores e até cientis¬tas estão sempre prontos a explorar esta mina que é a credulidade humana.

3. Alucinações. O indivíduo alucinado, isto é, privado temporariamente da razão, pode não estar mentindo quando afirma sem sombra de dúvida ter visto objetos voadores não identificados e seus tripulan¬tes, mas isto não quer dizer obrigatoria¬mente que a visão seja real. Segundo o psi¬quiatra Jean Rosembaum, este é o caso do lenhador Travis Walton, que em 1975 teria sido levado para o interior de um OVNI, no Arizona, e visto "seres semelhantes a fetos desenvolvidos, de 1,50 m de altura mais ou menos, com cabeças carecas e ovais, e enormes olhos castanhos". Walton era fã de discos voadores e, pouco antes do inci¬dente, dissera à mãe que, se algum dia fos¬se raptado por um aparelho destes, ela não se preocupasse, pois tudo terminaria bem. As alucinações podem ser provocadas por enfermidades mentais e por outros meios, inclusive a ingestão de drogas alucinóge¬nas.

4. Projeções. O psicólogo suíço Kal Jung, falecido em 1961, acreditava que os OVNIs eram produtos da inteligência e imaginação do homem, "projeções do sub¬consciente coletivo, trazidos à tona em tempo de "stress" ou coisa parecida". Aquilo que sempre foi história de quadri¬nhos e ficção científica tornou-se na mente do povo, estranha realidade.

No que diz respeito a fotografias de OVNIs, um artigo de Seleções informa que elas "têm sido identificadas como discos plásticos de brinquedo atirados ao ar, fotomontagens, objetos pendentes de fios, su¬jeira na lente da máquina e manchas de re¬velação". Ninguém ignora as possibilida¬des atuais da arte fotográfica, especial¬mente na fotomontagem.

Finalmente, concluímos: se em cada 100 casos de visões de OVNIs 95 não passam de simples enganos de identificação de uma variedade incrível de fenômenos, seria razoável acreditar na existência de tais objetos?
 
O PECADO DE BLASFÊMIA

"O que significa blasfemar contra o Espírito Santo?"

A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado singular e somente abrange aqueles que já experimentaram o poder do Espírito em suas vidas e depois por algum motivo o rejeitaram com escárnio e endu¬recimento. Este ato não trata de blasfêmia contra a Palavra de Deus, ou contra qual¬quer ministro da igreja, porque para tudo isto existe perdão, mas a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado diferente dos demais; pois, para ele não há perdão. Os fariseus o cometeram quando, com intuito de afastar o povo de seguir a Jesus, afirma¬ram que Ele havia expulsado demônios pelo espírito de Belzebu: Mtl2.24.Pecado contra o Espírito Santo é rejeitar as mais claras provas de que as obras de Jesus fo¬ram feitas pelo poder do Espírito e alegar que estes milagres pertencem ao Diabo. Isso é sinal de endurecimento completo, a ponto de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão: o pecador torna-se incapaz de conhecer ou distinguir o divino do diabólico. Aquele que comete pecado dessa natureza sofre um afasta¬mento imediato do Espírito Santo da sua vida, o que ocasiona morte espiritual total. É necessário ressaltar que, às vezes, aparecem pessoas, até chorando, por acha¬rem que pesa sobre elas este pecado e, jul¬gam que nunca poderão ser perdoadas. Po¬rém, só o fato de estarem arrependidos, desejosos de salvação ou perdão, prova que não blasfemaram contra o Espírito Santo; pois, o próprio Espírito os está chamando para o arrependimento.
 
SEOL

"Que significa a palavra Seol?"

A palavra Seol no AT eqüivale, em sen¬tido, a Hades, no NT. Diferem na forma porque a primeira é hebraica e a segunda grega. Elas designam o lugar para onde iam todos após a morte: justos e injustos, havendo, no entanto, nessa região dos mor¬tos uma divisão para os justos e outra para os injustos, separados por um abismo in¬transponível. Todos estavam ali plena¬mente conscientes. O lugar dos justos era de felicidade, prazer e segurança. Era cha¬mado "Seio de Abraão" e "Paraíso". Já o lugar dos ímpios era medonho, ignífero, cheio de dores, sofrimentos. Conforme Efésios 4.8-10, parece que o Hades situa-se bem no profundo da terra. As referências à entrada de almas nesse lugar são sempre "desceu" (Cf. Jacó: Gn 37.35; Core: Nm 16.30-33; Jó: 17.16, etc.)

Em todas essas passagens a referência é ao Seol, e mostram um lugar situado nas profundezas da terra. É de lastimar o fato de que inúmeras referências ao Seol no AT certas versões em português traduzem por sepultura e outros termos afins, trazendo não pouca confusão ao leitor comum. As palavras Hades e Seol, aparecem, às vezes, também traduzidas por Inferno, como em Deuteronômio 32.22; 2 Samuel 22.6; Jó 11.8; 26.6; Salmos 16.10, e em muitos ou¬tros lugares do AT, bem como no NT, em Mateus 16.18; Apocalipse 1.18. Um estu¬dante menos avisado ou apressado pode partir daí para falsas interpretações. O In¬ferno propriamente dito, isto é, o Inferno eterno como destino final dos ímpios é cha-mado Lago de Fogo e Enxofre, mencionado em Apocalipse 20.10,14.

O Hades é apenas um Inferno-prisão onde os ímpios permanecem entre sua morte e sua ressurreição que ocorrerá por ocasião do juízo do Grande Trono Branco, após o reino milenial de Cristo: Ap 20.7,11-15. Outras vezes, a palavra Hades, como já dissemos, é traduzida por sepultura, como em Gênesis 37.35; 42.38; 44.31; Jó 21.13, etc. É preciso muito cuidado para evitar ensino errôneo decorrente de imperfeições nas traduções. É preciso recorrer a obras de renome para consulta e referência, como a Concordância de Strong e léxicos bilingües das línguas originais, mesmo para os versados nessas línguas. Para citar só mais um exemplo deste problema, esta mesma palavra Hades é ainda traduzida por morte em 1 Coríntios 15.55b. Estas di¬ferentes traduções de uma mesma palavra têm trazido muita confusão entre os menos avisados. Portanto, antes da vinda de Je¬sus, a este mundo, todos desciam ao Seol justos e injustos, havendo uma separação intransponível entre as duas divisões desse lugar.





Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Bíblia responde: Os dois malfeitores, Sofrimentos incompreeendidos, Aleluia !

OS DOIS MALFEITORES

"Como explicar Mateus 27.44 e Marcos 15.32, onde se diz que os dois malfeitores crucificados com Jesus o injuriavam, e blasfemavam contra Ele, com Lucas 23.39,40, que afirma ser um só o blasfemador, e o outro não, antes censurava seu companheiro em defesa do Senhor, a quem fez o célebre pedido: 'Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino'?"

Não há dificuldade em conciliar estas passagens. Os evangelhos não foram escritos ao mesmo tempo, nem no mesmo local, nem destinados às mesmas pessoas: Ma¬teus, por exemplo, apresenta Jesus como o Messias, e foi endereçado primeiramente aos judeus; Marcos apresenta o Senhor como Maravilhoso, e destinou-se aos gentios; Lucas mostra o Mestre como o F'lho do homem, e teve endereço pessoal a Teófilo; João mostra o Salvador como o Filho de Deus, e é o Evangelho Teológico destinado a todos os crentes. Mateus e João foram apóstolos e tiveram a oportunidade de ver e ouvir melhor tudo o que se passou com Jesus, pois conviveram com Ele por mais de três anos; Lucas e Marcos não foram apóstolos. Para escrever seu evangelho, Lucas só o fez depois de haver-se "infor¬mado minuciosamente de tudo desde o princípio", 1.3. De Marcos, se diz que foi informado do que conhecera pelo apóstolo Pedro, talvez por não possuir conhecimen¬to e instrução suficiente do que ocorrera. É uma verdade conhecida que duas ou mais pessoas, ao presenciarem o mesmo fato, di¬vergem, ao descrevê-lo, mas essa divergência, quando não prometida, é benéfica, pois completa a descrição.

De fato, os Evangelhos foram escritos sem prévia combinação entre seus escritores. Desse modo, um descreve um fato que o outro não narra. Mateus e Marcos deram ênfase a que os dois ladrões que estavam sendo crucificados com Jesus blasfema¬vam e zombavam. E isso foi verdade, por¬que ambos estavam revoltados, pois julga¬vam que a crucificação de Jesus apressara a própria crucificação deles. Lucas, por sua vez, relata o sucedido, ou seja, a con¬versão de um dos malfeitores, enquanto o outro continuou com o coração endurecido e fechado para a grandiosidade da obra que presenciava. A descrição dessa minú¬cia que completou o ocorrido no Calvário foi citado pelo médico amado, Lucas, visto que se informara "minuciosamente de tu¬do". Desejamos enfatizar que esse comen¬tário em nada contraria a inspiração divi¬na das Escrituras. Na inspiração Deus usou também a ação dos escritores bíbli¬cos. Uma prova irrefutável disso são as próprias palavras de Lucas já citadas: "Havendo-me já informado minuciosa¬mente de tudo desde o princípio". Deus usou ainda a idéia do escritor, a sua instru¬ção, os seus conhecimentos, etc. Pedro, o pescador, não poderia jamais ser usado para descrever a sublimidade do Evangelho e a sua eficácia, como o foi Paulo, o apóstolo. Mas Deus, pela inspiração, fez com que a ação, o pensamento, a instrução do escritor bíblico fossem adaptados a re¬velar unicamente o plano divino, ao escoimá-lo de qualquer sombra de erro.


SOFRIMENTOS INCOMPREENDIDOS

"Por que o justo mesmo estando sobre a proteção de Deus sofre tribulação?"

O que devemos analisar de imediato é que a lei da semeadura e da colheita está em pleno vigor.

A Palavra de Deus preceitua que tudo quanto o homem semear, isso também ceifará. Não raro, sofremos apenas a conse¬qüência de nossa imperícia.

Todavia, existem casos que desafiam e anulam essa justificativa. Então, surgem as perguntas: "Por que sofre o justo?"; "Por que o cristão, protegido pelo amor de Deus, padece tribulações?"; "Por que o ím¬pio, que amaldiçoa e escarnece da divinda¬de parece vencer e prosperar em todas as coisas?; "Como explicar que alguém no vértice de sua comunhão, com Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, se veja de repente soterrado pela adversida¬de, pela tragédia e pela destruição?"

Estas perguntas não são novas. Foram sempre a arma maliciosa e cruel que os céticos e materialistas usaram, e ainda usam, para ridicularizar e pôr em dúvida a confiança e a firmeza dos fiéis, ao se encon¬trarem falidos e desamparados. Estas per¬guntas têm sido um dilema insolúvel até mesmo para os religiosos mais sinceros de todos os tempos. Nos dias de Jesus, após a realização de uma cura, indagaram-lhe os seus discípulos: "Mestre quem pecou para que este homem nascesse cego, ele ou seus pais?"

Ainda hoje prevalecem essas conjectu¬ras. "Sofremos porque nossos pais pecaram" - dizem uns. "Sofremos - argumen¬tam outros - porque nós mesmos pecamos em tempos remotos; pagamos dívidas anti¬gas, a fim de evoluirmos espiritualmente." Pergunta-se então ao próprio Cristo: "Terá o sofrimento caráter tão-somente negati¬vo?" Eis a resposta do Mestre Divino: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso aconteceu para que se revelasse a glória de Deus". E para que coisa mais positiva do que revelar-se a glória de Deus entre os ho¬mens?

O grande enigma do sofrimento dos jus¬tos é-nos impossível decifrar.

A par destas difíceis perguntas, há ain¬da quebra-cabeças como "Por que o Céu, sendo um lugar onde não entra pecado, foi justamente o berço da iniqüidade, com a rebelião de Lúcifer?", ou dilemas semelhantes a "Como podia Deus ser eterno, em termos absolutos e ao mesmo tempo deixar-se subjugar pela morte no Calvá¬rio?", ou ainda, "Como Deus, sendo um Deus de amor, permite um filho seu morrer incinerado num desastre aéreo, em plena viagem missionária?", são segredos que talvez nunca conseguiremos perscrutar nesta vida.

Entretanto, como a questão do sofri¬mento dos justos afeta decididamente o nosso dia-a-dia, rogamos a Deus que, pelo poder do seu Espírito Santo, rasgue novas perspectivas e descortine novos horizontes na compreensão e no entendimento do amigo leitor, a fim de que vislumbre, bem mais e melhor, as razões por que Deus per¬mite a provação.

De fato, temos de convir, quer queira¬mos ou não, que Deus não procede, em geral, e também neste caso, como nós gos¬taríamos que Ele agisse. Não é assim no mundo material, nem no espiritual. Os ter¬remotos e os tufões não são os seus meios ordinários, mas extraordinários. A razão por que Deus permite certas coisas, encon¬tra-se além das nossas conjeturas. Contu¬do, poderemos estudar suas obras na natu¬reza, e acharemos que concordam com as obras da sua providência: Mt 6.25-32. "Deus tem a eternidade perante si", diz santo Agostinho, e "pode esperar". O seu tempo não é limitado como o do homem, que, se tem alguma coisa a fazer, quer fa¬zê-lo logo, pois a noite vem. Porém, não é assim com Deus: Ele opera, em nosso pen¬sar, deliberada, segura e irresistivelmente.

Não devemos contar os anos de Deus como contaríamos os poucos dias a nós re-servados: "Não retarda o Senhor a sua pro¬messa como alguns entendem". O nosso fraco alcance, a profundidade do infinito e a sua extensão, lembram que os juízos de Deus são muito profundos. Aprendamos, portanto, que quando Deus trabalha, nin¬guém pode impedir; contudo, Ele trabalha como o eterno Deus: Jo 13.7.


ALELUIA

"Qual o significado da expressão 'Ale¬luia'?"

Com a grafia "allelujah", de origem aramaica e significando louvai ao Senhor, essa palavra passou à igreja cristã através da Versão dos Setenta. O termo original hebraico "hallelu-yahweh", louvai vós. "yah", forma abreviada de "yahweh", ocorre vinte e quatro vezes nos salmos e é variante de termos com a mesma significa¬ção que não parecem pertencer ao mesmo texto, mas incursões alheias durante a lei¬tura, por efusão da alegria espiritual do ouvinte, tanto quanto nos dias atuais se ouve em nossas reuniões. Por isso, ocorrem tan¬to no início como no meio ou no fim dos salmos, dando a entender que o tradutor registrou na transição o fato de se ouvirem essa palavra por ocasião da leitura. Pode também ser uma conclamação - ainda alheia - para que os ouvintes glorifiquem a Deus enquanto se faz a leitura, tanto no templo, como nas sinagogas, ou na igreja cristã. Essa expressão de fervor e gratidão espiritual encontram-se nos salmos 104,105,106,111,112,113,114,115,116,117, 118,135,136,146 a 150. A sugestão dos sal¬mos com a expressão Aleluia é que eram cantados em ocasiões especiais de adora¬ção nas sinagogas. "Os salmos 113-118 eram cantados na festa da Páscoa, do Pentecoste, dos Tabernáculos e da Dedicação, sendo que na primeira delas, os salmos 113 e 114 eram entoados antes das refeições, enquanto que os 115 a 118, após o terceiro cálice. (Conferir Mc 14.26.) Os salmos 135 e 136 eram entoados no sábado e o Grande Halel (SI 146 a 150), juntamente com o SI 145, eram entoados nos cultos matutinos" - HLE, Douglas. Em nossas igrejas, embora a maioria dos irmãos desconheça a etimologia da expressão, ficam movidos pelo Espírito Santo ao exclamá-la em voz alta, sentindo um reforço espiritual avivalista que vivifica as reuniões. As igrejas onde o louvor de Deus é cultivado per¬manecem ativas, enquanto que nos tem¬plos onde se combate o entusiasmo do po¬vo, há uma carência de vida espiritual. Portanto, louvai ao Senhor - Aleluia!



Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A bíblia responde: Os doze , Jeremias ou Zacarias ? , O templo de Salomão

OS DOZE

"Se Judas Iscariotes suicidou-se antes da morte e ressurreição de Jesus (Mt 27.5) e se Matias tomou o seu lugar como após¬tolo, como se explica 1 Coríntios 15.5?"

A expressão "os doze" é designativa do colegiado inaugurado por Jesus, ao escolher os doze homens dentre os que se torna¬ram seus discípulos. Jesus era seguido por grandes multidões, mas o apóstolo Paulo identifica 500 irmãos: v.6. Sabendo-se que a epístola foi escrita cerca de 57 anos de¬pois da ascensão de Cristo, é lícito deduzir que a posição de Matias no colegiado se havia alicerçado o bastante para que a ex¬pressão "os doze" o incluísse no lugar de Judas, há muito desaparecido. E essa ex¬pressão era tão regular que o apóstolo Pau¬lo a empregou sem ressentir-se de dar uma explicação maior do texto, quanto a ser Matias e não Judas o duodécimo apóstolo. A narração de Lucas em Atos 1.2, diz que Jesus deu mandamentos aos apóstolos que escolhera, sem dizer que Judas já não esta¬va entre eles e que Matias não tinha sido ainda escolhido.

JEREMIAS OU ZACARIAS?

"Em Mateus 27.9, lê-se: 'Então se cumpriu o que profetizou o profeta Jeremias...', porém quem vaticinou realmente foi Zacarias. Pergunta-se: Como se explica esta contradição?"

Diversas teorias engenhosas têm surgi¬do para solucionar o problema, e dentre elas, citemos algumas:

1. Alguns têm sugerido que o autor ci¬tou de memória, e que por isso simplesmente incorreu em pequeno equívoco.

2. Orígenes, ao tentar solucionar o mis¬tério, supôs que a passagem se encontra em algum livro apócrifo de Jeremias. Jerônimo chegou mesmo a encontrar uma refe¬rência em certo livro apócrifo de Jeremias, mas pensou que esse versículo, na obra apócrifa, em realidade fosse uma citação tirada do livro original de Zacarias, pelo que o problema permanece até hoje.

3. Eusébio pensava que o livro original de Jeremias tivesse essa citação, mas que os judeus a apagaram de todas as cópias, por causa de sua conexão com a história de Jesus. Entretanto, disso não há prova al¬guma.

Agostinho concorda com a primeira po¬sição, dada acima, afirmando que o motivo foi um lapso de memória. Entre os teólogos modernos, Alford também concorda com isso, dizendo: "Provavelmente a citação foi feita de memória, sem exatidão". Essa explicação é, de fato, contrária e incom¬patível com a inspiração divina da Escri¬tura Sagrada.

Na realidade, após um estudo mais acurado do assunto, entendemos que no texto de Mateus, há, em verdade, uma alu¬são a Zacarias 11.12,13, mas as palavras não concordam pormenorizadamente nem em hebraico, nem em grego (LXX). O acréscimo mais importante é a palavra "campo", sobre a qual depende o cumpri¬mento da profecia citada pelo evangelista. Tanto esta palavra, como as idéias relacio¬nadas a ela, são oriundas de Jeremias 32.6-9, onde ocorre a transação de um campo por tantas moedas de prata.

Gostaríamos de salientar também ao leitor que a relação entre a profecia e seu cumprimento, a que o evangelista chama a atenção, depende dos dois trechos do Ve¬lho Testamento. É compreensível então que dos profetas, o evangelista escolhesse Jeremias, sendo até o maior e mais antigo dos dois e que também fornece a palavra essencial da citação. Segundo Champlin, teólogo norte-americano, a referência feita a Jeremias também se deve ao fato de que esse profeta aparecia em primeiro lugar entre os livros proféticos, e que ele fez a ci¬tação sob o nome daquele que figurava em primeiro lugar entre esses livros, ao invés de identificar com mais exatidão o autor dessas palavras.

Já Meyer procurou resolver a dificulda¬de explicando que não é provável que o au¬tor do evangelho de Mateus incorresse em tão grande equívoco, porquanto em muitíssimas outras passagens ele demons¬tra ter bom conhecimento do VT, e que é provável que tivesse usado o material bási¬co de Jeremias 32.6,14, como vimos acima, e, mediante uma paráfrase, produziu a ci¬tação que encontramos aqui. Essa paráfra¬se teria a intenção de destacar o sentido original do autor, ou de explicar mais com¬pletamente as implicações dessa profecia. Isto nos parece ser o mais provável, para explicar o texto de Mateus.
 
O TEMPLO DE SALOMÃO

"Há contradição entre os versículos de 1 Reis 6.38 e João 2.20? Nos quais se diz que o templo foi construído em sete anos e quarenta e seis anos respectivamente?"

O templo citado em 1 Reis 6.38 é o Templo de Salomão, e o mencionado em João 2.20, é o Templo construído por Herodes, o qual mandou edificar essa obra com muita suntuosidade, visando agradar os judeus, para firmar o reinado sobre eles, apesar de ser um edumeu.


Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Bíblia responde: QUEM CRIOU SATANÁS?, SAUL PERANTE SAMUEL, MORADA DE SATANÁS

QUEM CRIOU SATANÁS?

"Satanás existe antes da criação do mundo? Quem o criou? Como ele veio a pecar?"

Reconhecemos, com humildade, que alguns assuntos envolvem em verdade pro-fundos segredos e ninguém tem o direito de conhecer qualquer coisa que porventura seja impenetrável: Dt 29.29. No nosso de¬sejo de atender os leitores, somente deseja¬mos esclarecer pelo Senhor e por sua Pala¬vra. Efetivamente, Deus não criou Sata¬nás. Deus criou os exércitos celestiais, os anjos e entre eles estava um chamado até de "Estrela da Alva". Os profetas Isaías e Ezequiel apresentam um quadro que ge¬ralmente é aceito como sendo de dupla in¬terpretação: refere-se parcialmente ao rei de Tiro no sentido histórico e, parcialmen-te a Satanás, num sentido profético mais extensivo. Esse anjo de luz, grandemente honrado nos céus, um dia intentou rebelar-se contra Deus, pelo que foi julgado, puni¬do e expulso. A muitos perturba o fato de tal rebelião ter ocorrido no Céu, lugar de perfeição. No entanto, devemos reconhecer que não partiu de Deus. A rebelião origi¬nou-se no coração de Lúcifer. A perfeição absoluta somente pertence â Deus e qual¬quer criatura que dele se afaste pode vir a ser um terrível pecador. Por haver pecado sem tentação exterior, Satanás não tem di-reito ao perdão. Quanto à onisciência e à presciência de Deus, estes atributos não fo¬ram atingidos porque Deus permanece o mesmo, Lúcifer foi quem mudou e mesmo para a rebelião de um anjo de luz Deus tem solução perfeita, pois embora a queda de Satanás tenha ocorrido antes dos dias da humanidade, vale lembrar que o Cordeiro de Deus também foi imolado "perante Jeo¬vá" desde antes da fundação do mundo. Não desonra a Deus o pecado de Satanás. Desonra sim, a Satanás mesmo. Deus con¬tinua sendo o sustentador do universo e um Ser de absoluta moral e perfeição. Qualquer que dele se aproxima alcançará sua bênção, seu refúgio e sua graça sem igual.





sexta-feira, 3 de junho de 2011

A Bíblia responde: A ORAÇÃO DE JOSUÉ, MORTE E HADES, O SERMÃO DE ESTÊVÃO

A ORAÇÃO DE JOSUÉ

"No livro de Josué (10.12-15) está escri¬to que Josué mandou parar o Sol. Mas, se¬gundo a Ciência, é a Terra que gira em tor¬no do Sol. Como é que Josué mandou parar o Sol se o mesmo está parado segundo a nossa concepção?"

O Sol - centro do nosso sistema planetário - está apenas relativamente pa¬rado, já que anda, em corrida veloz, rumo à estrela Vega, na constelação de Hércules, arrastando o sistema em causa. Este é, em certo aspecto, o seu movimento de translação. Quanto ao de rotação, o astro-rei leva 24 dias e 15 horas para completar uma vol¬ta em torno do seu eixo. Pode-se dizer, por¬tanto, que o Sol está parado, mas em rela¬ção ao nosso sistema planetário. Apesar disso, ainda hoje os próprios cientistas usam as expressões: "pôr-do-sol" e "nascer do sol". O povo diz com freqüência: "O sol vai alto" ou "o sol vai para o sul". Con¬tudo, nos dias de Josué e segundo a astronomia egípcia, eram o Sol e a Lua que an¬davam ao redor da Terra. Claro que a Bíblia não é um compêndio de ciência, mas as suas assertivas são verdadeiras. Em¬prega, porém, uma linguagem popular, a fim de as verdades divinas poderem ser as¬similadas, mesmo pelas pessoas mais hu¬mildes.

Josué, ao dirigir-se ao Sol, aplicou o termo "deman". exarado 21 vezes no Velho Testamento, significando, entre outras coisas, silencia-te. A palavra hebraica para detém-te é "amad". a qual ocorre centenas de vezes no Antigo Testamento, sendo ge¬ralmente traduzida por ficar de pé ou de¬ter.

Admite-se. nos meios científicos, que a revolução da Terra em torno do seu próprio eixo é motivada pela ação do Sol sobre o nosso planeta. Assim, quando Josué orde¬nou: "Sol. aquieta-te" ou "detém-te", a rotação do Globo Terráqueo teria diminuí¬do substancialmente por via de um tempo¬rário enfraquecimento da ação solar sobre ele. Existem, como é óbvio, outras teorias para explicar a detenção do Sol narrada no livro de Josué, porém cremos na palavra bíblica.

Finalmente, os astrônomos modernos deram-se ao trabalho de buscar, no calendário astronômico, se de fato teria real¬mente ocorrido o evento. Depois de buscas e fastidiosos estudos, concluíram que, efe¬tivamente, falta um dia no calendário as-tronômico, concluindo então, que o quase um dia inteiro (Js 10.13b), correspondem a 11 horas e cinqüenta minutos, sendo assim provado que de fato a Terra esteve parada por todo um dia de Sol.
 
MORTE E HADES

"Na parábola de Lucas 16.23, diz que o rico foi para o 'Hades' e Lázaro para o 'Seio de Abraão'. Gostaria de saber onde se si¬tuava um e outro lugar."

Em primeira instância podemos decla¬rar que é impossível situar a localização geográfica destes dois lugares, por se tratar da habitação dos espíritos. Todavia, apresentaremos a posição bíblica analisando ambos, dentro do parâmetro contextual divino "além-túmulo".

Primeiramente, a palavra "hades", no Novo Testamento, é a transliteração do vocábulo grego "Hades", expressão essa usada para indicar o lugar dos espíritos que se foram daqui, isto é, o submundo. Eqüivale ao termo "sheol".

Na tradução septuaginta ou LXX, ha¬des é a tradução constante do termo hebraico "sheol". Essa dimensão é pintada como lugar que consiste de duas divisões, a saber: uma para os ímpios e outra para os justos. A divisão para os justos também é denominada nos escritos judaicos de "seio de Abraão" por conotar um lugar de des¬canso e tranqüilidade. Equivale dizer que Jesus empregou os termos hebraicos nesta passagem. Assim, tanto faz dizer "seio de Abraão" (termo hebraico), como "Paraí¬so" (termo grego), porque ambos são aná¬logos.

O Paraíso foi arrebatado desde as par¬tes inferiores da terra para um lugar situa¬do perto do trono de Deus. Esta mudança produziu-se durante a ascensão de Cristo. Esta afirmativa está em concordância com as palavras de Paulo em Efésios 4.8-10, nas quais se refere à descida aos lugares mais baixos da terra, realizada por Cristo, que, na sua subida, "levou cativo o cativeiro". Os mortos em Cristo estão ausentes do cor¬po e presentes com o Senhor: 2 Co 5.3. Paulo foi "arrebatado ao Paraíso" indica que o Paraíso foi mudado de lugar. O após¬tolo desejava partir e estar com Cristo. Os que morreram em seus pecados estão nas regiões inferiores e somente depois do Mi¬lênio eles ressuscitarão (Jo 5.29), a fim de comparecerem diante do Trono Branco, onde serão julgados e receberão a condena¬ção eterna, sendo lançados na "Geena", isto é, no lago de fogo ardente, preparado para o Diabo e seus anjos.

Em segundo lugar concluímos que:

• A alma sobrevive à morte física.

• A alma, mesmo depois da morte, con¬tinua dotada de consciência, memória e razão.

• Os justos entrarão em um estado infi¬nitamente melhor do que este que ora vivem.

Finalmente, fazemos nossas as pala¬vras do profeta Malaquias: "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus, e o que não o serve", Ml 3.18.
 
O SERMÃO DE ESTÊVÃO

"Em Gênesis 46.27 e Deuteronômio 10.22, consta que 70 almas foram de Canaã ao Egito, mas em Atos 7.14 esse número é elevado a 75 almas. Como se explica?"

A tradução do Velho Testamento cha¬mada Septuaginta (LXX) ou tradução dos setenta, por ter sido traduzida por cerca de setenta judeus, dá como sendo o número de 75 pessoas que foram de Canaã ao Egi¬to, morar na terra de Gósen, no tempo de José. Esse é o número de que Estêvão, no seu sermão, falou em Atos 7.14. Essa dife¬rença do texto hebraico talvez seja por ter a Septuaginta incluído os netos de José. Considere-se que a mencionada tradução era muito usada no tempo de Jesus e dos apóstolos, e foi ela que Estêvão tomou por base.


Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Bíblia responde: GENEALOGIA DE JESUS, A CHAMADA DE PAULO e A CRIAÇÃO DOS ANJOS

GENEALOGIA DE JESUS

"Descrevendo a genealogia de Jesus, Mateus escreve que Davi gerou a Salomão (Mt 1.6) e Lucas escreve que Davi gerou a Nata: Lc 3.31. Há contradição entre as duas passagens? Como se explica isso?"

São duas as correntes de interpretação mais aceitas entre os teólogos, mas a segunda nos apresenta mais detalhes proba¬tórios. A primeira diz que Mateus dá a lis¬ta dos antepassados de Jesus como filho adotivo de José, enquanto Lucas apresen¬ta a sua lista dos antepassados de Ma¬ria, a mãe de Jesus. Notemos alguns pontos que dão grande valor a tal su¬posição: É certo que Maria foi da linhagem de Davi: At 2.30; Rm 1.3. Lucas, para acentuar a humanidade de Cristo, relata detalhadamente muitos dos eventos na vida de sua mãe, do seu nascimento, de sua meninice. É natural, portanto, supor que Lucas, para cumprir seu propósito de acentuar a humanidade de Jesus, desse a sua genealogia segundo a carne. O nome de Maria não aparece na genealogia de Lucas porque, conforme o costume dos judeus de não incluir os nomes de mulheres nas genealogias, foi necessário usar o nome de seu marido, em vez do nome dela. Apesar de Lucas dizer que José foi o "filho de He¬li", Lc 3.23. Essas idéias parecem muito plausíveis, contudo nenhuma está fora de dúvida. Não podemos ter a certeza de que em Lucas 3.23 "o filho de Heli" que dizer "o genro de Heli".

A segunda corrente diz que as duas genealogias são, como consta, realmente de José, a descendência de Jesus, tanto em Lucas, como em Mateus, é considerada se¬gundo o seu estado legal na família de Jo¬sé.

O estado judicial de Jesus, como Filho de Davi, perante o mundo, dependia de sua genealogia como "filho de José". O único alvo de Mateus é o de demonstrar o direito legal de Jesus ao trono, enquanto o propósito de Lucas é o de dar a própria li¬nha da qual José nascera. Examinando a genealogia de Mateus, observamos que a linha real de Judá rompeu-se em Jeconias. Pela boca de Jeremias, o Senhor ordenou que Jeconias fosse privado de filhos e que ninguém da sua semente se assentasse no trono de Davi, nem reinasse mais em Judá: Jr 22.30. Os homens depois de Jeconias desprovidos de filhos, são os herdeiros mais próximos, como também o são em 1 Crônicas 3.17. Olhando novamente para a lista em Mateus e Lucas ficamos certos desta conclusão. Os dois nomes que se¬guem, o de Jeconias, Salatiel e Zorobabel estão realmente transferidos da outra ge-nealogia (de Lucas), na qual consta que o pai de Salatiel foi realmente Neri, da famí¬lia de Nata. Tornou-se certo, portanto, que Salatiel, da família de Nata, irmão de Sa¬lomão, tornou-se herdeiro do trono de Da¬vi, quando falhou a linha de Salomão, na pessoa de Jeconias. Assim Salatiel e seus descendentes foram transferidos, como "fi¬lhos de Jeconias" para a tábua genealógica real, segundo a lei judaica. (Vede Nm 27.8-11.) Depois as duas genealogias coincidem por duas, ou melhor, por quatro gerações. Então aparecem seis nomes em Mateus que não se acham em Lucas. A seguir as duas listas concordam no nome de Nata (Mt 1.15; Lc 3.24) a quem são atribuídos dois filhos diferentes, Jacó e Heli; mas so¬mente um é o mesmo neto e herdeiro, José, o marido de Maria, o reputado pai de Je¬sus, que se chama o Cristo.

A súmula do exposto é que tendo sido extinta a linha de Salomão em Jeconias, que morreu sem descendência, tornou-se Salatiel, da casa de Nata, herdeiro do trono de Davi, e desta forma entrou nas tá¬buas genealógicas como "filho de Jeconias". Lucas escrevendo para os gentios dá a tábua genealógica de Jesus Cristo, como filho legal de José, segundo seu nascimen¬to. Mas Mateus escrevendo para os judeus, dá a lista dos herdeiros ao trono.

A CHAMADA DE PAULO

"Há alguma contradição entre os tex¬tos de Atos 9.7 e 22.9? No primeiro temos que os acompanhantes de Saulo 'ouviram a voz', enquanto no segundo, referindo-se ao mesmo fato, está registrado que eles 'não ouviram a voz'."

No momento em que Jesus apareceu a Saulo no caminho de Damasco, rodeando-o de uma luz e dizendo-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" os acompanhantes ouviram a voz mas não viram a pessoa de Jesus: At 9.7. O texto de Atos 22.9, segun¬do as melhores traduções, afirma que eles ouviram a voz, porém sem entenderem o sentido das palavras, e que também viram a luz. Há, certamente, uma falha de tradu¬ção na Almeida Simplificada, ao registrar em Atos 22.9: "... mas não ouviram a voz...". As principais traduções, como a Revisada da SBB, a Versão da Imprensa Bíblica Brasileira e a edição em espanhol de Casiodoro de Reina, 1569 (revisada em 1602, 1909 e 1960), registraram: "... mas não entenderam a voz..."; em vez de: "... não ouviram a voz...". Em 26.13,14 do mesmo livro temos ainda outras informações, a de que a luz envolveu também os companheiros de Saulo, que caíram por terra, e a língua usada por Jesus foi a hebraica. Como se vê, um texto completa o outro, não havendo qualquer contradição entre eles.

A CRIAÇÃO DOS ANJOS

"Quando os anjos foram criados, Deus tinha ciência de que um deles - Satanás -se rebelaria? Por que, então, criou os an¬jos?"

Sim, tinha. Um dos atributos de Deus é onisciência. Seu conhecimento é perfeito, absoluto. Ele conhece o passado, o presen¬te e o porvir. Conhece tão bem o eterno passado como o futuro eterno. Temos de nos conscientizar dessa verdade. Temos de nos conformar com ela, porque não a pode¬mos negar. Se Deus não conhecesse o eter¬no futuro, Ele não seria Deus. Só concebe¬mos Deus como aquele ser que tem todo o poder' no Céu, no Universo, e na Terra. Deus criou os anjos porque necessitava de¬les para o servirem, para o glorificarem, para o adorarem. A previsão da rebeldia de um grupo não podia impedir que o Todo-poderoso deixasse de executar o que fora planejado. Como oportuna, incluamos na resposta a esta consulta a seguinte pergun¬ta que constantemente nos é feita, e da qual muitos se valem para depreciar a obra de Deus: "Se Deus sabia que o homem ia pecar, por que o criou?" Respondemos - Deus apesar de saber disso, criou o ho¬mem por causa do seu imensurável amor para com aqueles que haveriam de herdar a salvação: Hb 1.14. O plano divino é eternal e, por isso, nenhuma força no universo pode modificá-lo ou impedir que ele se rea¬lize. Por causa dos que não quiseram no passado, dos que rejeitam no presente e dos que recusarão no futuro a graça ofere¬cida por Deus, esse Deus de amor não po¬deria deixar de mostrar a sua inefável bon¬dade para com aqueles que no passado aceitaram, para com os que no presente es¬tão recebendo, e para com os que no futuro aceitarão com corações transbordando de alegria o eternal plano de salvação. Essas verdades sublimes, que não podem ser contraditadas, estão reveladas na Palavra inspirada do apóstolo Pedro: "Eleitos se¬gundo a presciência de Deus o Pai, em san¬tificação do Espírito para a obediência", 1 Pe 1.2a. Não aceitamos uma predestinação arbitrária que permite uma vida desregra¬da para os "contemplados" porque isso ofende a santidade de Deus. Mas cremos numa eleição em santificação do Espírito para a obediência. Foi para isso que Deus nos chamou, e isso glorifica o seu nome.


Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.
 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A Bíblia responde: RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, INSCRIÇÃO MISTERIOSA, O ALIMENTO DE JOÃO BATISTA

RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

"Como conciliar 1 Coríntios 15.20 com Mateus 27.52?"

Em 1 Coríntios 15.20 o apóstolo Paulo fala de Cristo como a garantia da nossa ressurreição, no futuro, na sua segunda vinda. Em Mateus 27.52, os santos ressuscitados, depois de Jesus, constituem um sinal da vida eterna e confirmação de que Deus, ao aceitar aqueles "santos" das mãos de seu Filho, estava aceitando todos os restantes. Este fato concorda com a oferta que o sacerdote fazia a Deus, por ocasião da festa das colheitas: "Então trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote: este moverá o molho pe¬rante o Senhor, para que sejais aceitos", Lv 23.10,11. Jesus como nosso Sumo Sa¬cerdote ofereceu, após a sua ressurreição, um "molho", que foi aceito pelo Pai, prova de que também nós fomos aceitos.

 
INSCRIÇÃO MISTERIOSA

"Por que quando Daniel interpretou as palavras misteriosas escritas pelo dedo de Deus, omitiu a expressão 'ufarsim' colo¬cando em seu lugar a palavra 'peres'?"

Estas duas palavras são de origem aramaica e, sendo esta língua de fácil assimi¬lação na Babilônia, podemos supor que a perplexidade do rei Belsazar e dos sábios foi devido, em parte, a alguma coisa desco¬nhecida nos caracteres e também pela con¬cisão inexplicável da mensagem.

O caro leitor tem de convir em que, quando Daniel foi inquirido a dar uma resposta ao enigma exposto na parede do pa¬lácio real, não houve nenhuma tentativa da sua parte em traduzi-lo, mas simples¬mente interpretá-lo, sendo conivente com a revelação que Deus lhe dera. Destarte, embora Daniel tenha trocado a palavra "Ufarsim" pela expressão peres quando in¬terpretava a escritura misteriosa, não alterou de forma alguma a mensagem que Deus lhe entregara. Então podemos con¬cluir que, o profeta usou a palavra peres, que é o singular de ufarsim, visto que, essa expressão sugere mais prontamente, por um terrível jogo de palavras, tratar-se dos persas que já estavam às portas da cidade para suceder ao império babilônico.

 
O ALIMENTO DE JOÃO BATISTA

"O gafanhoto de que se alimentava João Batista era o inseto saltador que se conhece hoje ou alguma planta com aquele nome?"

De acordo com o conciso Dicionário Bíblico, há, pelo menos, nove termos nos originais da Bíblia como designativos des¬se inseto. A passagem de Êxodo 10, refe¬rente à praga que se abateu sobre o Egito, está corretamente traduzida por gafanhoto como nós o conhecemos, ou seja, inseto sal¬tador. Não havia nenhuma proibição bíbli¬ca de comê-los. (Conf. Lv 11.22.) Era ali¬mento apreciado desde os primitivos tem¬pos. Eram assados ou secos ao sol, depois eram comidos como grãos tostados. Afir¬ma-se que têm sabor de camarão.

 
Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Bíblia responde: OS DIAS DA CRIAÇÃO

OS DIAS DA CRIAÇÃO

"Os dias da criação do mundo foram li¬teralmente dias de vinte e quatro horas?"

Realmente, muito se tem discutido sobre o significado da palavra dia nos primeiros versículos do livro de Gênesis. Para muitos, os dias da criação (Gn 1.1,13) são longos períodos, que. inclusive, devem coincidir com as eras geológicas. Outros, no entanto, interpretam esses dias como períodos de vinte e quatro horas.

Os que advogam a palavra dia como significando um longo período, afirmam que até o 3" dia (Gn 1.1.13) não existiam o Sol e a Lua. para regerem o tempo, definindo o dia e a noite, à semelhança de ho¬je. Os que declaram que os dias da criação compreendem um período de vinte e qua¬tro horas apegam-se a Êxodo 20.11. Moisés se teria referido a dias de vinte e quatro ho¬ras aplicando-os à criação.

Em muitas referências bíblicas, a pala¬vra dia ou "Yom" (heb.). tem vários significados. Por exemplo, "dia" 1.181 ve¬zes; "hoje" 87 vezes; "eternamente" 18 ve¬zes; "continuamente" 10 vezes; "idade" 6 vezes; "vida" 4 vezes; "perpetuamente" 2 vezes. Além disso, às vezes parecem com¬preender o período da criação, isto é, os seis dias (Gn 2.4), o que dificulta, de fato, a compreensão exata do assunto.

O que é mais aceito pelos estudiosos desse assunto é que aí se refere a dia solar.

As seguintes referências sustentam o princípio de que os dias da criação, mencionados em Gênesis capítulo 1 e 2, são dias solares: a) cento e cinqüenta dias do Dilúvio: Gn 8.3; b) quarenta dias (espias): Nm 13.25; c) três dias (Jonas): Jn 1.17; d) quarenta dias depois da ressurreição de Je¬sus: At 1.3; e) seis dias (criação): Êx 20.9-11. Em todas as referências do Velho Tes¬tamento aqui mencionadas, a palavra "dia", no original está "yom" (hb), que significa, neste caso, dia solar. Em Atos aparece a palavra "hemera" (gr), que tem o mesmo significado. Todavia, existem ou¬tros importantes sentidos, como seja, um período de tempo que pode ser de curta ou de longa duração (Is 2 e 4), ou um tempo mesmo (Gn 4.3; 26.8; Nm 20,15) ou um período inclusivo e compreensivo: Gn cap. 2; Dt cap. 10.

Destarte, a fim de esclarecer esta ques¬tão, apresentamos, ao caríssimo leitor, nove razões que levam alguns estudiosos da Bíblia a pensar que estes "yons", ou se¬ja, dias, foram de 24 horas:

1. Cada um destes dias de Gênesis está dividido em períodos de luz e escuridão, exatamente como um dia solar. Alguns, entretanto, discutem baseados na convic¬ção de que nos três primeiros dias da cria¬ção não havia sol, e que, por isso, não po¬deriam ser dias solares. Porém, existem dias no inverno em que não aparece a luz solar, e, além disso, há países onde a luz do

Sol não aparece por longos períodos, mas ainda assim dividem-se os dias em 24 ho¬ras.

2. Notamos que no 3º dia o grande mundo botânico nasceu, sendo este tam¬bém dividido como os outros; mas, se acre¬ditarmos que este foi um período geológico, como alguns admitem, de 500.000 anos de luz e seguido por 250.000 anos de trevas; perguntamos: Seria possível o mundo bo¬tânico sobreviver metade duma era geoló¬gica sem os raios do Sol?

3. O texto hebraico implica numa es¬pontaneidade de acontecimentos, que rejeitam, de fato. a necessidade duma era para representar a palavra dia. Disse Deus: "Haja luz", e a luz existiu. Será que o Deus onipotente e plenipotenciário iria precisar de tantos séculos para realizar essa obra? Pedro esclarece-nos isso quando diz que um dia. para o Senhor, é como mil anos e mil anos como um dia: 2 Pe 3.8. Deus. pela sua Palavra, poderia ter feito todas as coisas num só dia, pois, para Ele, tempo não é impedimento.

4. Temos de convir em que Moisés, quase com certeza, se está referindo a dias solares de 24 horas, e não a dias geológicos, que os cientistas com seus determinados cálculos pretendem provar. Moisés certa¬mente não estava procurando expressar-se em termos científicos, mas usou uma lin¬guagem acessível à época.

5. Nos manuscritos hebraicos, quando um número definido precede ou acompanha a palavra "yom". sempre indica um dia solar. Por que não aqui?

6. Está em evidência o relato da pró¬pria Bíblia, especialmente tratando do estabelecimento do sábado, 7º dia: Êx 20. Portanto, se fôssemos dar crédito no que dizem alguns cientistas modernos, tería¬mos, também, de crer no mesmo período geológico para a criação de Adão e ainda em que Deus continua descansando até ho¬je. Impossível!

7. Se aceitarmos a teoria de que cada um destes "dias" representa uma era geo¬lógica de 500.000 anos. como explicar, por exemplo, que Adão foi criado no sexto período e que Deus descansou no sétimo dia ou "era"? Adão estaria vivo depois ou foi expulso do jardim do Éden no oitavo dia? Que idade teria ele, então? a Bíblia declara-nos que Adão morreu com 930 anos. Porém, se seguirmos o raciocínio da geologia moderna ele teria 750.000 anos, quando foi expulso do jardim do Éden. Isto constitui um verdadeiro absurdo!

8. Não há razão de se exigir um período tão extenso para cada dia. A menos que acreditemos na teoria dos evolucionistas, porque somente deste modo precisaríamos crer nesses dias longos.

9. No versículo 3 de Gênesis não existe discrepância. Deus disse: "Haja luz" e a luz existiu. Ademais, o hebraico ajuda-nos a entender qual o significado dessa expressão. O termo vem de uma tradução do hebraico: "Wa ye hi or". que dá a entender que foi um ato instantâneo. A palavra luz, no versículo 3 é "or" fheb). e seu corres¬pondente é "phos" (gr). Já no versículo 14, temos a expressão "luminares", "maior" fheb). que significa literalmente um can¬deeiro, castiçal ou candelabro, ou seja, aquele que segura a luz ou depósito de luz.

Ademais, para provar a origem da luz no primeiro dia da criação (pois o Sol somente foi criado no quarto dia), temos, por exemplo, a "Aurora Boreal", do Pólo Nor¬te; os "mares" que possuem elementos e minerais que dão brilho fosforescente, onde existem plantas, peixes, fungos mari¬nhos, que têm este brilho. Um outro exem¬plo não menos importante é o "vagalume" que. sem dúvida, quebra todos os argu¬mentos da ciência moderna, quando diz não existir luz sem calor; porém, confes¬sam os próprios cientistas, o inseto lumi¬noso, joga por terra a exigência da ciência, pois há luz sem calor. E finalmente, a "luz cósmica", que era desconhecida e desacre¬ditada até os homens explorarem o espaço.

O nosso Planeta e Vênus, quando contem¬plados de longe, no espaço, parecem bolas de luz.

Do exposto, podemos dizer que essa in¬certeza por parte da ciência, em relação à criação do universo em nada afeta a vera¬cidade da Palavra de Deus. Ele é o Criador de todas as coisas.


Fonte:  A Bíblia Responde, livro este que contém, condensadas em suas páginas, aquelas respostas objetivas, bíblicas e práticas que satisfazem ao sincero desejo de milhares de irmãos, inclusive de muitos que, embora não tenham formulado por escrito suas perguntas, gostariam de que elas fossem respondidas.    Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René, Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima pesquisaram, oraram e dedicaram boa parte do seu tempo com o intuito de ajudar o grande número de leitores de "A Seara", ajuda esta agora estendida a outros milhares de leitores através desta obra.

30 dicas para Vencer (Em nome de Jesus)

1.Pense da forma como Deus pensa. (1 Coríntios 2:9), O que ninguém viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam.


2.Desenvolva uma visão de Vitória. (Isaias 43:19) Pois agora vou fazer uma coisa nova, que logo vai acontecer, e, de repente, vocês a verão.


3.Tenha um plano.(Provérbios 16:3). Peça a Deus que ele abençoe seus planos e eles darão certo.


4.Declare o que você busca.(Isaias 45:21).Falem logo e apresentem suas razões, consultem uns aos outros, se quiserem.


5.Permaneça forte mesmo nas adversidades. (Efésios 6:13) Por isso peguem agora a armadura que Deus lhe dá. Assim quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.


6.Esteja sempre alegre. (Neemias 8:10) Vão agora para casa e façam uma festa. Repartam sua comida e o seu vinho com quem não tiver nada preparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus, portanto, não fiquem tristes.


7.Você foi escolhido. (Jeremias 1:5) Antes do seu nascimento, quanto você ainda estava no ventre da sua mãe.


8.Conquiste a vitória. (Filipenses 3:13-14) É claro , irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está a minha frente. Corro direto para a linha de chegada, a fim de conseguir o prêmio da vitória.


9.Tenha a atitude de gratidão.(Efésios 4:29) Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam.


10.Supere os obstáculos. (I Coríntios 16:9) Pois encontrei aqui ótimas oportunidades para um grande e proveitoso trabalho.


11.Declare bênçãos.(Números 6:24-26) Que o SENHOR os abençoe e os guarde, que o SENHOR os trate com bondade e misericórdia. que o SENHOR olhe para vocês com amor e lhes dê a paz.


12.Desenvolva a mentalidade de recuperação. (Joel 2:25-26) Devolverei tudo o que vocês perderam quando eu mandei as enormes nuvens de gafanhotos, que, como exércitos destruíram as colheitas.


13.Mantenha o foco no futuro. (Hebreus 10:35). Portanto, não percam a coragem, pois ela traz uma grande recompensa.


14.Alimente sua fé.(1 João 5:4). Porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos vitória sobre o mundo.


15.Viva para caridade.(Lucas 6:38). Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos.


16. Viva pelo Espírito Santo. (Gálatas 5:16).Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana.


17.Libere o passado (Filipenses 3:13-14) É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço tudo aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória.


18.Filtre seus pensamentos (Salmos 101:4) Afastarei de mim pensamentos desonestos e não terei nada a ver com a maldade.


19.Fique firme. (Êxodo, 14:13)Não tenham medo. Fiquem firmes e vocês verão que o SENHOR vai salvá-los hoje.


20.Harmonize sua vida. (Sabedoria de Salomão 1:6) A Sabedoria é um espírito que ama a humanidade e ela não perdoa a pessoa que diz blasfêmias. Pois Deus vê os sentimentos mais íntimos de todos, ele conhece bem o que as pessoas pensam.


21. Espere bênçãos. (Salmos 84:12) o SENHOR Deus é a nossa luz e o nosso escudo. Ele ama e honra os que fazem o que é certo e lhes dá tudo o que é bom.


22.Perdoe dores passadas. (Efésios 4:31-32). Abandonem toda a amargura, todo ódio e toda raiva. Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo , perdoou vocês.


23.Cuide de sua imagem. (Provérbios 23:7). Não se mate de trabalhar, tentando ficar rico, nem pense demais nisso.


24.Evite coisas más. (Tiago 3:16-17) Pois onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más. A sabedoria que vem do céu ;e antes de tudo pura , e é também pacífica, bondosa e amigável.


25.Descanse e aguarde (Habacuque 2:3). Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta. O tempo certo vai chegar logo, portanto, espere, ainda que pareça demorar, pois a visão virá no momento exato.


26.Espere o melhor de Deus. (Isaias 40:31). Mas os que confiam no SENHOR recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.


27. Seja você mesmo (Efésios 2:10) Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Jesus Cristo, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós.


28. Deixe Deus ser sua defesa. (Hebreus 10:30). O SENHOR julgará o seu povo.


29.Seja vigilante. (Provérbios 4:23). Tenha cuidado com o que você pensa, pois sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.


30.Louve a Deus. (Salmos 44:7-8) não é no meu arco que eu confio, e não é a minha espada que me dá a vitória, pois foste tu que me livras-te dos nossos inimigos e venceste aqueles que nos odeiam. Nós te louvaremos o dia todo; nós te somos gratos para sempre.


Autor desconhecido

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...